Secretaria Municipal de Saúde emite nota sobre idosa que morreu após fugir do Trauminha

Uma paciente de João Pessoa, morreu na manhã desta quarta feira, (26), após fugir do hospital Hospital de Ortotrauma em Manguabeira.

Ela estaria internada  na semi- UTI do hospital  desde a terça-feira com dores abdominais, para realizar uma cirurgia de apendicite e teria fugido após um surto psicótico, segundo a direção do hospital, um funcionário teria tentando impedir a fuga da paciente, mas não conseguiu. Instantes depois, a idosa  de 63, foi encontrada morta em uma calçada próxima ao hospital

A secretária municipal de João Pessoa emitiu uma nota após o ocorrido

NOTA – Secretaria Municipal de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que a paciente Maria das Neves da Silva, de 63 anos, ingressou no Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio de Miranda Burity, em Mangabeira, na última segunda-feira (24), com dores abdominais, havendo identificação de cálculo na vesícula biliar.

A paciente foi submetida a exames de ultrassonografia, mas não foi operada de imediato devido ao seu histórico de doença cardiovascular prévio – foi operada há 10 anos -, diabetes – é usuária de insulina – e por estar com pressão arterial oscilante. Devido aos problemas dela, foi necessário fazer uma avaliação do quadro da paciente para que houvesse indicação de procedimento cirúrgico.

Ela foi posta em monitoração e houve realização de acesso venoso e de exames para avaliação da parte cardiológica, não sendo constatado risco iminente. O problema de cálculo biliar não é caracterizado um procedimento de urgência.

A paciente Maria das Neves, residente a 500 metros do Complexo Hospitalar de Mangabeira, esteve lúcida e consciente durante todo o período em que esteve na unidade hospitalar. Na manhã desta quarta-feira (26), já com a pressão arterial estabilizada, após ser tratada com hidratação e analgesia, ela arrancou o acesso venoso e se negou a continuar internada.

A equipe de saúde do hospital pediu para que ela permanecesse, mas não é possível obrigar um paciente lúcido e consciente a dar continuidade ao tratamento. A família foi comunicada da evasão, assim que a paciente saiu da unidade hospitalar.

Fonte: Secom JP