Despesas partidárias

Presidente do PT na Paraíba recebe R$ 5 mil mensais da direção nacional, diz levantamento do '60 minutos'; VEJA DOCUMENTO

Um levantamento do programa 60 minutos, da Arapuan FM, apontou que o presidente estadual do PT, Jackson Macedo, recebe R$ 5 mil reais da direção nacional do partido. O programa fez um levantamento sobre os recursos públicos recebidos por cada sigla na Paraíba, apontando as agremiações que mais recebem verbas para tocar as atividades partidárias.

Um levantamento do programa 60 minutos, da Arapuan FM, apontou que o presidente estadual do PT, Jackson Macedo, recebe R$ 5 mil reais da direção nacional do partido. O programa fez um levantamento sobre os recursos públicos recebidos por cada sigla na Paraíba, apontando as agremiações que mais são beneficiadas. A notícia também foi publicada no site A Voz da Paraíba.

Os valores transferidos pelo PT ao presidente do partido, em 2019, eram de R$ 5 mil. Durante 12 meses, os recursos repassados ao petista somaram R$ 60 mil e foram referentes a “serviços técnico-profissionais”, segundo a declaração de despesas da legenda. Já em 2020, ano em que iniciou a pandemia do novo coronavírus, o valor variou entre R$ 3 e R$ 5 mil reais. O valor total transferido para Macedo nesse ano foi de R$ 36 mil.

Em relação aos recursos transferidos para Jackson Macedo, a informação também foi confirmada pela reportagem. Confira, a seguir, comprovação dos repasses do PT.

Fonte: Partido dos Trabalhadores

Confira a seguir, reportagem publicada no site A Voz da Paraíba sobre recursos públicos repassados a partidos na Paraíba.

Muita gente não sabe, mas não é apenas o fundo eleitoral que financia partidos e políticos, que na eleição passada foi de dois bilhões. Existe outro fundo que rende muito dinheiro mensal para as siglas partidárias: o fundo partidário. No ano de 2020, além dos 2 bilhões do fundo eleitoral, os partidos receberam quase um bilhão de reais do fundo partidário.

Na maioria dos Estados, as legendas partidárias são administradas pelos deputados federais, que além do valor de 200 mil reais de verba e salário, os parlamentares administram o fundo de cada partido. Mesmo sendo algo que em tese deveria ser transparente, é um verdadeiro labirinto para encontrar como esses recursos são gastos pelas legendas.

O Portal Voz da Paraíba conseguiu faz um levantamento das receitas e despesas do ano de 2019, sendo que referente ao ano de 2020 os partidos ainda não prestaram conta.

No primeiro lugar do ranking de dinheiro recebido da direção nacional do partido, aparece o diretório do PSB de Ricardo Coutinho que no ano de 2019 recebeu R$ 1.697.093,29. A despesa socialista foi de R$ 1.543.045,61. Uma médica de R$ 140 mil mês.

O segundo que mais recebeu foi o PSDB do deputado federal Pedro Cunha Lima, esse que teve uma receita de R$ 1.449.033,83. Nesse mesmo ano, os tucanos apresentaram uma despesa de R$ 1.386.584,28. Receita de 120 mil mês.

O MDB do senador Zé Maranhão, já falecido, fica em terceiro lugar com uma média de arrecadação mensal de 112 mil, o MDB recebeu  R$ 1.349.962,64 no ano de 2019 e teve despesas de R$ 1.447.831,44.

A legenda que aparece em quarto lugar foi a campeã de receita em fundo eleitoral, outra fonte de recurso diferente dessa que estamos tratando. Sob o comando do deputado federal Julian Lemos, o PSL recebeu de FE o valor de R$6.473.000,00 para a última eleição. Já o fundo partidário de 2019 foi R$ 937.402,68.

Para completar as 10 siglas que mais recebem em 2019 na Paraíba, em 5° lugar aparece o PT de Jackson Macedo com 705 mil; 6° lugar o DEM do deputado federal Efraim Filho com 638 mil; 7° PTB da família Santiago com 520 mil; 8° lugar o PSB de Romero Rodrigues com 483 mil; 9° o PSC de Marcondes Gadelha com 449 mil; e em 10° o PL do deputado federal Welligton Roberto com 226 mil.

Na próxima matéria, o Voz da Paraíba vai mostrar como esses recursos são gastos pelos partidos que comprovam o uso com despesas como pagamento de aluguel de carros e imóveis; compra de automóveis que em tese deveram servir para uso exclusivo de atividade partidária, pagamento de contador; remuneração de serviços para as siglas; compra de móveis e outros.

Teve partido que usa o dinheiro para pagamento de contas em restaurantes luxuoso da capital paraibana.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba