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No Dia do Abraço, especialista ressalta que ato pode ser substituído por outras práticas

“Dentro de um abraço, voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito”. A frase é da autora Martha Medeiros em sua obra ‘Feliz por nada’ e mostra a importância que esse ato tem na vida de todos. Em tempo de pandemia, os abraços se tornaram menos comuns, pois o distanciamento social é fundamental para minimizar a propagação da Covid-19.

“Dentro de um abraço, voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito”. A frase é da autora Martha Medeiros em sua obra ‘Feliz por nada’ e mostra a importância que esse ato tem na vida de todos. Em tempo de pandemia, os abraços se tornaram menos comuns, pois o distanciamento social é fundamental para minimizar a propagação da Covid-19.

Neste sábado (22), Dia do Abraço, a neuropsicóloga da MedPrev do Hapvida em João Pessoa, Jessyca César explica que a ausência do gesto de afeto pode despertar a sensação de fragilidade e carência. “O abraço nos traz conforto e segurança. Portanto, a falta dele pode ocasionar sentimento de solidão, tristeza e ansiedade. Diante disso, é possível ressignificar essa ausência, trazendo consigo a resiliência para aprender a lidar com os momentos adversos”, esclarece.

As consequências da ausência do abraço podem ocorrer também do ponto de vista biológico. Segundo a especialista, o abraço é muito associado à liberação da ocitocina, que chamam de hormônio do amor e da empatia e suas nuances. A sensação provocada é similar ao da satisfação, recompensa e conquista, e que define alguns sentimentos como amor, amizade, prazer, bem-estar, recompensa, atração e desejo.

“A produção desse hormônio é necessária para que sempre possamos buscar recompensas para a nossa sobrevivência. A ausência do abraço pode causar a diminuição da produção de ocitocina. Contudo, podem-se buscar outras formas para que surjam tais sentimentos, são elas: prática de esportes, meditação, alimentação saudável, também é possível liberar ocitocina através da prática de boas ações”, exemplifica.

Jessyca afirma que não se pode pensar que tudo está perdido pela falta do abraço. A neuropsicóloga destaca que se pode buscar formas de substituí-lo por outras ações que permitam sentir os mesmos benefícios do abraço, como: palavras, mensagens, autocuidado, aprender e fazer um autoconhecimento e, diante disso, proporcionar uma grande mudança na vida.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba