
Paraíba - Paraíba — O Ministério Público da Paraíba (MPPB) entrou com uma ação na Justiça pedindo que o Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB) resolva, com urgência, a situação da ponte que liga o Distrito de Cupissura, em Caaporã, à cidade de Alhandra. A ponte sobre o Rio Papocas está interditada desde fevereiro, e a população segue sem uma passagem segura.
Nesta semana, o promotor de Justiça Eduardo Luiz Cavalcanti Campos ajuizou a ação e explicou que, mesmo após várias cobranças e promessas, o problema segue sem resolução. Segundo o promotor, a falta de resposta do poder público coloca em risco a vida de quem precisa se deslocar entre as duas cidades.
“O direito de ir e vir das pessoas não está sendo respeitado. É dever do Estado garantir caminhos seguros para que a população possa circular com tranquilidade”, afirmou o promotor.
De acordo com o Ministério Público, um desvio emergencial chegou a ser construído, mas foi destruído pelas chuvas neste mês de maio. Sem ponte nem desvio, moradores têm arriscado a própria segurança tentando atravessar a estrutura interditada. Já houve relatos de quedas e acidentes no local.
O MPPB pediu que o DER-PB tome medidas imediatas para proteger quem passa por ali, como sinalização, monitoramento da área e apresentação, em até 10 dias, de um plano com prazos para a construção de uma nova ponte.
O próprio DER reconheceu que a ponte antiga não suporta mais o tráfego atual e disse que autorizou a contratação emergencial de um novo projeto. Além disso, solicitou a instalação de uma ponte metálica provisória, que ainda não aconteceu.