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Juizado Especial Misto de Mangabeira conquista Selo Ouro de Eficiência com planejamento das atividades

Juizado Especial Misto de Mangabeira conquista Selo Ouro de Eficiência com planejamento das atividades

Com uma metodologia considerada eficaz e sempre implementando novas medidas, focadas na redução da taxa de congestionamento, o 1º Juizado Especial Regional Misto de Mangabeira conseguiu reduzir a taxa de congestionamento de 39,5% para 37,0%, uma variação de -6,2% entre 2018 e 2019. O balanço anual da unidade foi de 2.246 novos casos distribuídos, e julgados 2.989, tendo sido baixados 2.615, restando 1.538 no acervo. Com essa atuação, a unidade conquista o Selo Ouro de Eficiência do Tribunal de Justiça da Paraíba, previsto na Resolução n. 05/2020.

Juíza Gabriella de Brito Lyra

“A implementação da premiação pelo TJPB foi uma iniciativa muito feliz, pois, ao tempo em que gerou a motivação dos recursos humanos para maior produtividade e celeridade, favoreceu a melhoria da imagem do Judiciário”, ressaltou a juíza Gabriella de Brito Lyra Leitão Nóbrega, do 9.° Juizado Auxiliar Cível da 1.ª Circunscrição, em substituição na unidade. Para ela, o 1⁰ Juizado Especial Regional Misto de Mangabeira, além do Selo Ouro, vem recebendo o reconhecimento dos advogados e do jurisdicionado pela capacidade de gestão e eficiência na resolução de processos.

Ainda de acordo com a magistrada, ter servidores e assessores comprometidos com eficiência da prestação jurisdicional é um grande diferencial. “Eles não medem esforços para o alcance das metas estabelecidas”, elogiou. Outro destaque é a boa relação entre os partícipes. “Exatamente como em uma empresa, é preciso harmonia entre o chefe e sua equipe. No 1⁰ Juizado Especial Regional não é diferente, pois investimos, cotidianamente, nas relações humanas, o que acaba influenciando na efetividade do órgão judicial”, observou Gabriella de Brito.

A magistrada conta que assumiu a jurisdição do 1⁰ Juizado Especial Misto de Mangabeira em fevereiro de 2019, encontrando uma unidade judiciária em que já se empregava um sistema de gestão voltado à otimização das tarefas desenvolvidas pelo cartório e pela assessoria, e servidores extremamente compromissados com eficiência da prestação jurisdicional.

“Algumas ferramentas desenvolvidas pelo TJPB, tal como o Painel PJe, são diariamente consultadas, de modo a identificar e impulsionar os processos que estão paralisados há mais de 100 dias”, exemplificou.

Um ponto abordado foram os processos que aguardavam a elaboração do projeto de sentença pelo juiz leigo, o que foi prontamente atacado, através de algumas medidas, dentre elas: redução da quantidade de audiências de conciliação, instrução e julgamento (UNA), proporcionando ao juiz leigo mais tempo para análise e elaboração de projetos de sentença pendentes; exigência de elaboração dos projetos de sentença logo após a finalização da audiência UNA, impedindo novo acúmulo; e a fixação de metas de produtividade mensal, sempre observando a cronologia das conclusões e focando nos processos pendentes há mais de 100 dias.

Para melhorar o quadro da extensa pauta de audiências, houve a ampliação do quadro de conciliadores, ficando eles responsáveis pela condução das audiências de conciliação designadas nos processos de execução de título extrajudicial, sob a supervisão da juíza togada, medida que desafogou a pauta de audiências atribuída aos juízes leigos, permitindo o aumento da quantidade de audiências diárias e, consequentemente, a redução do lapso entre a distribuição da ação e seu julgamento.“Todas essas diligências adotadas contribuíram para o aumento da quantidade de sentenças prolatadas e, por conseguinte, de processos arquivados, reduzindo a taxa de congestionamento da unidade judiciária”, afirmou a magistrada.

A juíza disse, ainda, que o sistema de etiquetas dentro do PJe é bastante utilizado, pois permite a subdivisão do acervo processual por matéria e atos processuais a serem praticados, dando celeridade à prestação jurisdição. “Por fim, a instituição de tabela de divisão entre os servidores, utilizando-se como critério os números finais dos processos (sem considerar o dígito), também é uma medida salutar para o bom desempenho dos atos cartorários e que possibilita a avaliação individualizada de cada servidor”, ressaltou.

Maria Lenilda de Souza Bezerra, chefe de Cartório, considera que a premiação é resultado do compromisso, trabalho, dedicação e, acima de tudo, unidade. “Foi muito bom o Tribunal ter instituído esse Selo, pois eu considero que, realmente, quem trabalha merece ser reconhecido e, portanto, é um incentivo”, disse a servidora.

Compõem o 1º Juizado Especial Regional Misto de Mangabeira os servidores Kamilla Vinagre e Francisco Máximo (assessores), Patrícia Máximo (analista), Andrea Ricarte, Luciélia Gomes, Francisco Tiago e Maria Lenilda (técnicos judiciários), além dos juízes leigos: Aderbaldo Júnior e Agnes Pauli.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba