pandemia

Isolamento foi menor que 50% em todas as cidades da Região de João Pessoa durante decreto mais rígido

Levantamento do In Loco mostra que o isolamento médio das oito cidades sob decreto não passou de 46%. Apenas poucos dias tiveram mais de 50% no período.

Nenhuma das oito cidades da Região Metropolitana de João Pessoa que estavam sob o decreto com medidas mais rígidas de circulação de pessoas e veículos atingiram média de 50% de isolamento social para tentar conter o avanço do novo coronavírus. Os dados são do levantamento feito pela In Loco, empresa de tecnologia que usa dados enviados por aplicativos parceiros para aferir deslocamentos dos usuários, e foram divulgados na segunda-feira (15), primeiro dia após o fim do decreto anterior.

Nos últimos 14 dias, quando estava em vigor o decreto mais rígido, apenas a cidade de Pitimbu teve um isolamento médio de mais de 45%. Os piores índices médios foram registrados em Caaporã (37,09%) e Alhandra (40,26%). João Pessoa teve isolamento médio de 44,40% no período.

Conforme as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e do Governo da Paraíba, para conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19), o ideal era que o isolamento social da população fosse de pelo menos 70%.

Segundo os dados do In Loco, entre o dia 1º e 14 de junho, foram poucas as vezes que o isolamento passou de pelo menos 50% nas cidades de Alhandra, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Conde, João Pessoa, Pitimbu e Santa RIta. Em nenhuma ocasião, a taxa de isolamento chegou perto de 60%.

Em João Pessoa, no primeiro dia do decreto foi constatada uma taxa de isolamento de 45,71%. No último dia, o número estava em 50,86%, porém esta taxa caiu para menos de 40% no dia 5 de junho, quando foi verificada uma taxa de 37,81% de isolamento.

O dia 5 de junho, uma sexta-feira, foi o dia em que todos os oito municípios apresentaram a menor taxa de isolamento social durante o período analisado, sendo que dois dias depois, no domingo (7), quase todas as cidades apresentaram seus melhores índices.

Fonte: G1
Créditos: G1