Governador João Azevêdo decreta luto de três dias na Paraíba pela morte do empresário José Carlos da Silva Júnior

O governador João Azevêdo (Cidadania) decretou luto de três dias no estado em decorrência da morte do ex-senador, ex-vice-governador e empresário José Carlos da Silva Júnior. Conforme o decreto, que será publicado no Diário Oficial deste sábado (6), os pavilhões nacional e estadual devem ser hasteados à meia-verga, em todos os estabelecimentos públicos estaduais, da administração direta e indireta, durante o período do luto.

Mais cedo, o governador já havia expressado publicamente seu pesar pela morte do empresário paraibano, que faleceu na manhã desta sexta-feira (5), aos 94 anos, de complicações de saúde decorrentes da covid-19. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Viúvo, deixa três filhos: Ricardo Carlos, Eduardo Carlos e Eliane Freire.

Além do Executivo estadual, os prefeitos de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), e de Cabedelo, Vitor Hugo (DEM), também decretaram luto oficial nas cidades por três dias em respeito à morte de José Carlos da Silva Junior.

José Carlos da Silva Júnior

Natural de Campina Grande, José Carlos da Silva Junior era proprietário do Grupo São Braz e da Rede Paraíba de Comunicação, que tem em seu núcleo as TVs Cabo Branco e Paraíba, além do Jornal da Paraíba, G1, GE, CBN e Cabo Branco FM. Além disso, atuou na política chegando ao cargo de vice-governador da Paraíba, conquistado ao lado de Wilson Braga, em 1982. Também foi eleito suplente de senador, assumindo a vaga nos anos de 1996, 1997 e 1999.

Além da atividade política, José Carlos da Silva Júnior também participou ativamente de importantes entidades do setor industrial. Foi presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), do Sindicato do Milho, Torrefação de Café e Refinação do Sal do Estado da Paraíba; vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep); diretor da Bolsa de Mercadorias da Paraíba, além de ter integrado os conselhos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Comercial de Campina Grande.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Jornal da Paraíba