CONSELHO POLÍTICO CNM

George destaca importância de expandir vacinação contra covid-19 em reunião com o ministro da Saúde

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) e integrante do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM), George Coelho, participou na noite desta segunda-feira (19) de uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e secretários da pasta. Na pauta, ações do Ministério voltadas ao combate a covid-19 no Brasil. Na ocasião, o presidente da Famup destacou a importância de se expandir a vacinação em todo o território brasileiro como forma de garantir a imunização do maior número de pessoas em um curto espaço de tempo.  

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) e integrante do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM), George Coelho, participou na noite desta segunda-feira (19) de uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e secretários da pasta. Na pauta, ações do Ministério voltadas ao combate a covid-19 no Brasil. Na ocasião, o presidente da Famup destacou a importância de se expandir a vacinação em todo o território brasileiro como forma de garantir a imunização do maior número de pessoas em um curto espaço de tempo.

“Precisamos que mais vacinas para que possamos ter uma certa normalidade o mais rápido possível. Muitas pessoas ainda estão morrendo por todo o país. A vacina é o único remédio eficaz no combate a esse vírus que tem destruído famílias e economias pelo mundo. Na Paraíba, nossos prefeitos têm lutado incansavelmente para garantir a saúde e a preservação da vida das pessoas, mas precisam de um maior apoio por parte do Governo Federal”, destacou George.

Durante a reunião, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, e integrantes do Conselho Político discutiram sobre o cronograma e a velocidade de vacinação contra a covid-19, a aquisição de medicamentos do chamado “kit intubação”, a abertura de novos leitos de UTI e a adoção de medidas não-farmacológicas no país.

De acordo com a CNM, Queiroga falou sobre a importância da união dos Entes no combate à pandemia. “Temos um inimigo em comum: o vírus. É um vírus que tem uma letalidade elevada, especialmente por conta de mutações e variantes. Este ano temos esperança, que é justamente a vacina. Somos reconhecidos por isso. E a ferramenta mais adequada para levar a vacina aos braços dos brasileiros é o PNI [Programa Nacional de Imunização], realizado em parceria com Estados e Municípios”. Segundo ele, essa pactuação tripartite é a chave para o sucesso na imunização.

O presidente da CNM apontou que o posicionamento do movimento municipalista é fortalecer o PNI. “A nossa posição continua sendo a de que nenhum brasileiro, Estado ou Município é melhor do que outro. Por isso defendemos que todas as vacinas devam ser disponibilizadas pelo PNI, para que as regiões mais necessitadas não sejam ainda mais prejudicadas. Não podemos permitir que ocorra um conflito federativo. Defendemos que a iniciativa privada, se conseguir efetuar compras, destine todas as doses adquiridas ao PNI. Apenas após a vacinação de todos os brasileiros desses grupos é que podemos permitir a compra e a vacinação sem restrição de prioridades”, disse Aroldi.

O ministro reforçou essa posição e disse ser cético em relação à compra de vacinas no Brasil que não seja pelo governo central, como por Municípios, consórcios ou pelo setor privado, justificando que a dificuldade para a aquisição é mundial.

“O prefeito já apontou qual o problema: nós não temos doses suficientes para que toda a nossa potencialidade para vacinar as pessoas aconteça. Já avançamos. Somos o quinto país em doses distribuídas. Isso é um fato”, disse, mencionando que os números só foram possíveis porque duas grandes instituições trabalharam – Butantan e Fiocruz – para que a vacina pudesse ser produzida no Brasil, ainda que com o IFA tendo de ser importado outros países. “Já era para ter chegado mais de dez milhões de doses via consórcio Covax Facility. Isso não aconteceu, mostrando que a dificuldade não é só brasileira, mas sim mundial. Porque, se a própria OMS [Organização Mundial da Saúde] não cumpre com aquilo que ela se comprometeu, isso mostra que o problema é maior”, afirmou o ministro.

Os integrantes do Conselho Político da CNM também pediram que o Ministério da Saúde atue para garantir mais profissionais nos Municípios, por meio do programa Mais Médicos e Revalida.

Terceira onda  – O ministro Marcelo Queiroga alertou ainda para um outro cenário que vem sendo alvo de preocupação da Pasta: a demanda reprimida no sistema de saúde. “Depois dessa segunda onda, nós vamos ter outros problemas, como doenças prevalentes, doenças cardiovasculares, na sua forma aguda e crônica, que vai pressionar o nosso sistema de saúde, porque essas doenças estão represadas”, alertou. Ele pediu para os gestores deixarem os leitos habilitados para a demanda reprimida e os impactos pós-covid.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba