Manifestação

Estudantes da UFPB protestam contra cortes de verba na educação

No Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação, da Democracia e contra a Intervenção, estudantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realizaram um protesto, nesta tarde de terça-feira (18). As motivações foram os cortes de verba do Governo Federal no Ministério da Educação (MEC), que impactaram as universidades durante este ano. Além disso, houve pedidos de destituição do atual reitor da instituição, Valdiney Gouveia, que foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro dois anos atrás.

No Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação, da Democracia e contra a Intervenção, estudantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realizaram um protesto, nesta tarde de terça-feira (18). As motivações foram os cortes de verba do Governo Federal no Ministério da Educação (MEC), que impactaram as universidades durante este ano. Além disso, houve pedidos de destituição do atual reitor da instituição, Valdiney Gouveia, que foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro dois anos atrás.

A data serve não só para os estudantes da Paraíba, como também de todo o Brasil. Houve concentrações em diversos locais, como em Ipatinga-MG, Fortaleza, Recife, Picos-PI, São Paulo e em outros estados brasileiros. Em João Pessoa, a concentração ocorreu na Praça da Paz, no bairro dos Bancários, e seguiu pelos arredores da UFPB.

Os protestos pelo país foram impulsionados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e apoiado por professores, servidores, entidades representativas e movimentos estudantis. A presidente do Centro Acadêmico de Ciência da Computação, Jay Dantas, revelou os principais desejos e motivações dos estudantes neste 18 de outubro.

“A gente está aqui no ato de 18 de outubro para que a gente possa ter uma educação de qualidade. Esse é um ato nacional que foi puxado contra os cortes, confiscos e as intervenções de Bolsonaro, que, desde o início do seu Governo, vem atacando a educação pública os institutos e as universidades federais”, disse a militante do Movimento Correnteza.

“Hoje, o ato é para que a gente possa ter democracia, autonomia e uma educação pública de qualidade. Que a gente não tenha mais cortes, confiscos, que a nossa universidade possa viver, que os estudantes possam ter uma vida digna, possam estudar com qualidade”, completou.

Em maio deste ano, o MEC recebeu um corte de R$ 3,2 bilhões do orçamento, que foi reduzido pela metade após a repercussão. Mas no final de setembro, a pasta voltou a ser afetada, com um congelamento de R$ 328,5 milhões nas verbas públicas. Para a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o contingenciamento poderia afetar as atividades acadêmicas e pagamento de bolsas estudantis.

Após mais uma repercussão negativa, o MEC, através do ministro Victor Godoy, confirmou que as verbas seriam liberadas para uso das universidades e institutos. Por outro lado, mesmo com diversos reitores do país afirmarem que haveria consequências, o reitor da UFPB garantiu que a instituição não teria problemas.

Fonte: Mais PB
Créditos: Polêmica Paraíba