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Doar sangue pode reduzir risco de doenças cardíacas, de alguns tipos de câncer e promove satisfação pessoal por fazer boa ação

Neste dia 14 de junho, quando é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, o diretor-geral, médico e intensivista do Hospital Geral do Hapvida, em João Pessoa, João Rodolfo, ressalta os benefícios dessa atitude, que já foi cercada de mitos e que hoje é um procedimento simples, seguro e indolor.

 

Doar sangue faz bem! Sim, além de salvar vidas, o ato promove uma série de benefícios à saúde do doador, que vão desde a redução de risco de doenças cardíacas e de alguns tipos de câncer à satisfação em promover uma boa ação. Neste dia 14 de junho, quando é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, o diretor-geral, médico e intensivista do Hospital Geral do Hapvida, em João Pessoa, João Rodolfo, ressalta os benefícios dessa atitude, que já foi cercada de mitos e que hoje é um procedimento simples, seguro e indolor.

O médico explica que existem estudos que comprovam que a doação de sangue reduz a viscosidade do sangue, permitindo assim, que os doadores sejam menos propensos a desenvolver doenças do coração. Sem falar que, segundo ele, o processo funciona como uma espécie de ‘limpeza sanguínea’.

“O nosso sangue é produzido na medula e renovado a cada três, quatro meses. Nesse processo, de uma forma bem simbólica, é como se dentro desse período o sangue fosse para o lixo; a doação de sangue é pegar algo que é nosso, que leigamente vai para o lixo e ajudar pessoas. Um processo simples, seguro e indolor”, afirmou.

A doação também colabora com a redução de certos tipos de câncer. “Já houve a comprovação que a doação sanguínea promove a redução de alguns tipos de câncer pela redução oxidativos. Com a doação há uma renovação das células, com isso, as células velhas são renovadas”, ressaltou João Rodolfo.

Outro benefício, conforme explicou o médico, é a possibilidade de fazer uma espécie de mini-checkup, já que o doador precisa ser submetido a uma bateria de exames para identificação de possíveis doenças infecto-contagiosas, a exemplo de AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, contato prévio com hepatite B e C e vírus HTLV., permitindo que o voluntário esteja mais atento à saúde.

“Sem falar na satisfação de promover o bem: o sentimento de poder ajudar de uma a quatro pessoas com uma única doação. Não existe outra forma de salvar a vida de quem precisa de doação se não for doando. Dessa forma, é possível ter uma satisfação, fortalecer a autoestima e ter a sensação de felicidade”, destacou.

Junho Vermelho – João Rodolfo ainda aproveitou para lembrar que este mês é dedicado a campanha de doação de sangue, no movimento que foi denominado de Junho Vermelho. Ele elogiou a iniciativa e disse que no Nordeste a data é ainda mais importante por causa dos festejos juninos, que acabam levando a um aumento na quantidade de feridos, o que consequentemente, faz que mais pessoas precisem de sangue.

“Esclarecer a importância da doação é o principal caminho. É preciso levar informação clara e objetiva sobre a doação para combater as ‘Fake News’, que muitas vezes afastam os doadores. “Uma única doação de sangue é capaz de salvar quatro vidas. Além disso, para quem doa há benefício de poder ajudar quem não tem outra opção para saúde para seguir com a vida”, reforçou.

Fonte: Múltipla Comunicação
Créditos: Assessoria de Imprensa