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Diretor de Vigilância em Saúde diz que população deve tomar precauções contra caracóis africanos

Coleta Caramujo Africano
Coleta Caramujo Africano
Coleta Caramujo Africano

Os caracóis africanos chegaram ao Brasil com a promessa de ser uma opção ao requintado escargot. Mas o que era uma iguaria, acabou virando uma praga urbana. Silvio Ribeiro, diretor de Vigilância em Saúde foi o entrevistado nessa quinta (20) e falou sobre os riscos.

Riscos à saúde

O Achatina fulica é hospedeiro de várias espécies de vermes capazes de provocar doenças sérias como a meningite. A meningite causada por A. cantonensis, tipo de verme, começa com a ingestão do caramujo ou de muco do molusco infectado. Uma vez ingeridas, as larvas do verme migram para o sistema nervoso central e se alojam nas meninges – membranas que envolvem o cérebro. O organismo inicia uma reação inflamatória, que resulta no quadro de meningite.

Geralmente, a doença é autolimitada, pois os parasitas não conseguem se reproduzir no ser humano e morrem naturalmente. No entanto, alguns pacientes desenvolvem formas graves e o índice de mortes é de 3%. O atraso no diagnóstico é um dos fatores que contribuem para o agravamento do quadro: cada dia de dor de cabeça prolongada aumenta em 26% as chances de coma.

Guerra ao Caracol Africano

As equipes de Vigilância Ambiental e a Emlur fazem a catação e o controle em prédios e áreas públicas. Em áreas privadas como casas, condomínios e terrenos, o controle é de responsabilidade do proprietário, mas a população pode acionar a Vigilância Ambiental através do número: 3218-9357 e 0800 282 7959.

A forma mais indicada para combater a espécie e que qualquer pessoa pode fazer é através da catação, que deve ser feita sempre com a mão isolada por luvas ou sacos plásticos. Em seguida o caracol deve ser afogado em um balde cheio de água com sabão.

Fonte: Polêmica Paraíba e Jornal da Paraíba