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Delegada paraibana Maísa Félix Araújo é finalista de Prêmio Nacional em defesa da Mulher

“O Mulher Protegida é uma estratégia para otimizar e articular as diferentes ações para proteção e assistência às mulheres em situação de violência no âmbito da Segurança Pública"

A Segurança e Defesa Social da Paraíba e o Programa SOS Mulher- Mulher Protegida ganharam destaque esta semana com a indicação da delegada da Polícia Civil Maísa Félix Araújo, coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher no Estado, como uma das três finalistas do Prêmio Viva, promovido pelo Instituto Avon e pela revista Marie Claire. Em sua terceira edição, o prêmio homenageia ações emergenciais de defesa dos direitos das mulheres, maiores vítimas da violência e privações econômicas durante a pandemia do coronavírus e fora dela. A delegada concorre na categoria Segurança e Justiça com uma escrivã de Minas Gerais e uma advogada de São Paulo.

“O Mulher Protegida é uma estratégia para otimizar e articular as diferentes ações para proteção e assistência às mulheres em situação de violência no âmbito da Segurança Pública. O principal objetivo é o de garantir o cumprimento das medidas protetivas no Estado através da Patrulha Maria da Penha, bem como monitorar mulheres que estão em risco através do SOS Mulher. Há, ainda, um esforço destinado a promover palestras e debates sobre a Lei Maria da Penha, esclarecendo sobre o tema”, ressalta a delegada Maísa Félix.

A delegada explicou, também, que durante a pandemia do coronavírus, o programa conseguiu atuar através de “chats”, “lives”, rodas de diálogos e palestras online em escolas e universidades. Também ocorre o engajamento de movimentos sociais, como a Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Sexual (Reamcav). “Todas as medidas foram desenhadas e executadas pelas Polícias Civil e Militar, com a parceria da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana”, complementa, frisando igualmente que em momento algum, durante a pandemia, houve interrupção dos serviços das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros Militar na Paraíba, e que ocorrências da violência doméstica puderam ser registradas pela Delegacia online.

De acordo com os organizadores do Prêmio Vida, na pandemia, mulheres estiveram mais vulneráveis, muitas por estarem confinadas com o próprio agressor em tempo integral. Por isso, mais do que nunca, se faz fundamental reconhecer iniciativas que promovam pessoas e projetos de enfrentamento a esse mal. O endereço para votar na categoria Segurança e Justiça e em outras categorias do prêmio é https://revistamarieclaire.oglobo.com/PremioViva/.

Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes