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Decisão de volta às aulas em João Pessoa foi tomada mais na pressão do que com base científica, afirma João Azevêdo

"Nós estamos fazendo um inquérito sorológico para saber como pode ser aberto algum nível de ensino baseado na ciência e não apenas na vontade ou na pressão", afirmou o governador.

Em sua primeira entrevista em estúdio após a quarentena, o governador da Paraíba João Azevêdo participou nesta segunda-feira (19) do programa “Frente a Frente” da TV Arapuan (RedeTV!).

Durante a conversa com o jornalista Luís Tôrres, apresentador da atração, o gestor lamentou as aglomerações causadas pelos eventos de campanha, que fizeram com que o estado registrasse um crescimento no número de casos de Covid-19 nos últimos dias, embora os números, de acordo com o gestor, ainda garantam à Paraíba uma situação “tranquilizadora”, devido a baixa ocupação de leitos nas unidades de saúde.

“Infelizmente, na empolgação de uma campanha, principalmente no interior do estado, existem excessos”, lamentou Azevêdo.

Quanto ao setor de eventos, o chefe do Executivo estadual descartou uma flexibilização a curto prazo, a não ser no formato drive-in ou no máximo com duzentas pessoas, como já foi liberado no Centro de Convenções da Capital.

João também comentou acerca da flexibilização das aulas em João Pessoa, afirmando que a decisão foi tomada mediante a pressão que o segmento apresentou.

“Quem é gestor não deve tomar decisões na base da pressão com medo de perder a popularidade. Nós estamos fazendo um inquérito sorológico para saber como pode ser aberto algum nível de ensino baseado na ciência e não apenas na vontade ou na pressão”, afirmou o governador.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba