Preocupação

COVID-19: variante encontrada na Paraíba propaga 'três vezes mais contaminação', diz ministro

Em relação aos aumentos de casos em capitais do Nordeste, a exemplo de Fortaleza e João pessoa, ele citou que as variantes encontradas nessas cidades têm um potencial maior de contaminação.

O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, admitiu que diversas cepas do coronavírus já estão no Brasil e destacou que o modo como se desenvolvem em cada cidade e região depende de fatores climáticos, sociais, de saneamento e de cultura. Em relação aos aumentos de casos em capitais do Nordeste, a exemplo de Fortaleza e João pessoa, ele citou que as variantes encontradas nessas cidades têm um potencial maior de contaminação.

“Na nossa visão, estamos enfrentando uma nova etapa da pandemia. Ela tem esse vírus mutável que nos dá três vezes mais contaminação. E a velocidade com que isso acontece em pontos focais pode surpreender o gestor em termos de estrutura de apoio. Essa é a realidade que nós vivemos hoje no Brasil”, disse. A informação repercutiu na Agência Brasil.

O ministro acrescentou que a nova realidade não está centrada apenas no Norte e Nordeste do país, como ocorreu em 2020 e que há outros locais impactados agora. Por isso, destacou a necessidade de o país estar alerta e preparado para combater o vírus.

Com esse objetivo, Pazuello citou três grandes ações. A primeira é o atendimento imediato nas unidades básicas de saúde. A segunda envolve a estruturação da capacidade em leitos para atendimento, incluindo desde recursos humanos e equipamentos até o uso de leitos remoto, ou seja, remoções. E a terceira é a vacinação. “Com essas três grandes estratégias, nós vamos enfrentar a pandemia nessa nova etapa”, afirmou.

A fala do ministro repercutiu no site Agência Brasil.

O secretário executivo de saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, explicou os níveis de contaminação provocados pela nova cepa. “O fato é que as mutações tem maior capacidade de infectar seres humanos, uma vez que menos quantidade de vírus em menor intervalo de tempo de convívio é capaz de viabilizar a transmissão da doença de uma pessoa para outra ao estarem próximas sem proteção”, disse.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba