nesta sexta-feira

COVID-19: Geraldo Medeiros diz que a Paraíba está em um novo cenário preocupante e que se houver necessidade, medidas mais restritivas serão impostas

O secretário de saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, foi entrevistado na tarde desta sexta-feira (28) no programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan.

Durante a entrevista, o médico destacou a preocupação das autoridades de saúde após o aumento no número de casos e internações por covid-19 na Paraíba e também falou sobre como deve ser o próximo decreto do estado.

Como disse Geraldo, a Paraíba tem hoje uma alta propagação do vírus em todas as três macrorregiões do estado, sendo mais intensa no Sertão; em Campina Grande também há um cenário de crescimento alto da ocupação de leitos.

“É um novo cenário preocupante em que houve uma ocupação rápida dos leitos, estamos aplicando leitos de enfermaria e UTI no estado, mas a solução é usar máscara, álcool e não sair de casa sem necessidades”, disse.

Sobre o novo decreto estadual que deve sair na próxima sema, o Secretário falou que será feita uma análise do plano novo normal pelo contexto epidemiológico para que sejam definidas as novas medidas. Geraldo ainda disse que se houver a necessidade de medidas mais restritivas para salvar vidas, o governo não irá titubear.

Sobre a iniciativa do MPPB em acoonselhar que alguns municípios do Sertão do estado decretem um lockdown durante sete dias para conter o avanço do número de casos de Covid, o Secretário disse que a situação no sertão está mais avançada, e a taxa de transmissibilidade de Sousa por exemplo é de 3.15, onde 100 pessoas infectadas podem infectar 315 pessoas, o que é um número muito alto e preocupante.

Geraldo também falou sobre a vacinação contra a Covid-19 na Paraíba; de acordo com ele, 30% da população do estado já tomou pelo menos a primeira dose do imunizante e explicou que a proteção maior é 15 dias após ser imunizado com a segunda dose, mas após 15 dias depois da primeira dose o indivíduo vacinado já ganha uma certa proteção. Dessa forma, a maioria das pessoas que adoecem após a vacinação apresentam casos leves, que não levam a UTI ou ao óbito.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba