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Coordenadora do Coletivo Maracastelo denuncia erro da Funjope nos formulários de inscrição para auxílio emergencial e diz que os artistas pagam o pato: “Perseguição?”

A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) concluiu a análise das inscrições para o Programa de Apoio Emergencial de artistas locais e divulgou a lista completa dos beneficiados. O pagamento da primeira de duas parcelas, no valor de R$ 300, deve ser feito a partir desta quarta-feira (28), exclusivamente através de transferência bancária de titularidade dos artistas.

O edital foi voltado para os artistas que tiveram suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social para enfrentamento da pandemia. Na lista dos beneficiados estão incluídos profissionais das artes cênicas, música, culturas populares, artes visuais, audiovisual, livro, literatura, leitura e bibliotecas. Estão incluídos também trabalhadores da cultura como produtores, diretores, artistas, técnicos e pessoal de apoio a grupos e espetáculos artísticos.

Ângela Gaeta, Idealizadora e Coordenadora do Coletivo Maracastelo, denunciou erros apresentados pela Funjope que estão fazendo os artistas pagarem o pato.

De acordo com Ângela, ela se inscreveu com todas as documentações solicitadas no edital e afirmaram que a mesma não teria feito a inscrição para receber o auxílio.

Ângela explicou que o seu caso não é isolado e fala em perseguição: “O edital começou errado passando por cima do conselho e terminou errado, ridicularizando uma artista reconhecida, conselheira e ativa na cultura da cidade. Eu divulguei para o grupo que sou liderança o edital, ajudei o pessoal com seus currículos e acompanhamento do edital. Pessoas que ajudei foram beneficiadas. Porém um dos integrantes do meu grupo teve exatamente o mesmo problema. Meu caso não é isolado!”, disse.

Confira o texto na íntegra: 

 

DENÚNCIA!

Funjope apresenta erro nos formulários de inscrição para auxílio emergencial e artistas pagam o pato!

Me inscrevi com TODA A DOCUMENTAÇÃO solicitada no edital, entrei com recurso, fui lá pessoalmente e eles simplesmente afirmam que não me inscrevi!

Mostrei o meu histórico de acesso no formulário e a lista das últimas realizações pedidas no edital.

Conversei, protocolei pessoalmente a solicitação de revisão e eles simplesmente olharam na minha cara e afirmaram que não me inscrevi.

Passei a manhã lá e fui ludibriada sendo orientada a protocolar presencialmente a minha solicitação.

O edital começou errado passando por cima do conselho e terminou errado, ridicularizando uma artista reconhecida, conselheira e ativa na cultura da cidade.

Eu divulguei para o grupo que sou liderança o edital, ajudei o pessoal com seus currículos e acompanhamento do edital. Pessoas que ajudei foram beneficiadas.

Porém um dos integrantes do meu grupo teve exatamente o mesmo problema. Meu caso não é isolado!

Perseguição?

Ângela Gaeta, Idealizadora e Coordenadora do Coletivo Maracastelo

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba