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“COMPLETO ABSURDO DE DESCUMPRIMENTO”: Superintendente da Emlur diz que rescisão de contratos se deu após inexecução Contratual por parte das empresas - OUÇA

O superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, foi entrevistado na noite desta quarta-feira (15), no programa 60 minutos da rádio Arapuan.

Na entrevista o superintendente falou que a paralisação que aconteceu na última segunda-feira pelos agentes de limpeza gerou uma demanda reprimida e comprometeu o programa de execução de coleta de lixo para esta semana, o resultado disso é alguns pontos com acúmulo de lixo em João Pessoa. De acordo com ele, o trabalho foi retomado já na terça-feira, e tudo será normalizado até o fim desta semana.

Sobre a rescisão de contrato com as empresas Beta Ambiental, Limpebras e Limpmax, Ricardo falou em inexecução Contratual. De acordo com o superintendente a Emlur estava pagando pelo o que não estava sendo feito pelas empresas contratadas.

“Quando nós chegamos aqui já existia uma notificação para a execução, subscrita pelo então superintendente, Lúcios Fabiano. Algumas datadas em 22 de dezembro e outras em 30 de dezembro. Todas indicando inexecução contratual, nós apenas sentamos para ver a veracidade que foi confirmada pelos engenheiros da Emlur”, disse.

O superintendente ainda disse que uma das empresas contratadas deveriam apresentar 28 itens entre equipamentos e veículos e apresentava apenas 5, sendo apenas uma em conformidade. Ele caracteriza isso como um completo absurdo de descumprimento.

Na entrevista, ele afirmou que a plenitude de todos os serviços só será normalizada com a contratação de novas empresas,existem dois processos em tramitação, uma concorrência pública e outra contratação emergencial.

O superintendente adiantou que até no máximo sexta-feira (16), o contrato emergencial estará finalizado e já na próxima semana poderemos contar com novas empresas atuando nas ruas de João Pessoa.

Para finalizar, Ricardo deixou claro que a decisão tomada pela rescisão dos contratos não foi um ato de vontade e sim um ato de legalidade. “Não seria possível levar os instrumentos adiante”, finalizou.

Ouça a entrevista:

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba