Saúde

Cícero Lucena lança programa para zerar a fila de cirurgias e diagnósticos eletivos

O prefeito Cícero Lucena lançou, nesta quinta-feira (25), no Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, a segunda edição do programa João Pessoa Opera Mais. O objetivo é realizar oito mil cirurgias e diagnósticos eletivos, por meio da rede hospitalar da Capital, que está recebendo investimento de R$ 7 milhões, desde aquisição de equipamentos, insumos e requalificação dos blocos cirúrgicos.

Foto: Sergio Lucena

O prefeito Cícero Lucena lançou, nesta quinta-feira (25), no Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, a segunda edição do programa João Pessoa Opera Mais. O objetivo é realizar oito mil cirurgias e diagnósticos eletivos, por meio da rede hospitalar da Capital, que está recebendo investimento de R$ 7 milhões, desde aquisição de equipamentos, insumos e requalificação dos blocos cirúrgicos.

Durante solenidade, o prefeito Cícero Lucena disse que que o programa vai zerar a fila de quem espera por esse tipo de procedimento, reforçou que a gestão municipal está estruturando toda sua rede, que terá, também, horários extras e funcionamento nos finais de semanas, além do apoio de uma rede conveniada.

“Nós já fizemos, inclusive, em parceria com o Governo do Estado, mais de três mil cirurgias do Opera, aqui, em de João Pessoa, na última edição. Com as oito mil desta edição, João Pessoa vai fazer mais de 30 mil cirurgias por ano e a nossa meta é sempre estar zerando essa fila eventual de cirurgias eletivas e ter um fluxo normal. É um compromisso, um desafio, mas também é uma certeza que estamos no caminho certo de fazer essa cidade cada vez melhor”, afirmou o prefeito.

Já o secretário municipal de Saúde, Luís Ferreira, adiantou que existe uma lista no setor de Regulação, com os nomes das pessoas que deram entrada – elas serão convocadas para o início do programa. Todo esse processo será feito de forma transparente, com a publicação nos órgãos de controle para acompanhamento da população. Ele ainda explicou que novos procedimentos deverão ser feito por meio das Unidades de Saúde da Família (USF).

“É um programa que visa, principalmente, os procedimentos, diagnósticos invasivos. Então nós faremos endoscopias, colonoscopias em grande monta – serão aproximadamente 500 exames por mês, só destes dois. E faremos cirurgias em geral, ginecológica, urológica, vesícula, hérnia, que é onde nós notamos a maior carência e necessidade das pessoas”, explicou o secretário.

Um dos hospitais que vai receber as cirurgias e procedimentos eletivos é o Santa Isabel, que já está pronto para o início do programa. “Nós vamos disponibilizar cinco salas de cirurgia no período de funcionamento, que não interfira com as cirurgias que correm na rotina, então serão cirurgias realizadas a mais, temos o corpo clínico todo preparado, enfermarias, desde a recepção até o pós-operatório. O paciente será muito bem acolhido”, destacou Adriana Lobão, diretora da unidade.

Confira o planejamento e estrutura do Opera Mais

Quantidade de procedimentos cirúrgicos

Hospital Municipal Santa Isabel – 1.100 cirurgias gerais
Prontovida – 1.000 cirurgias geral
Instituto Cândida Vargas – 700 cirurgias ginecológicas
Hospital Municipal do Valentina – 90 cirurgias pediátricas, 120 otorrino

Quantidade de procedimentos diagnósticos:

Hospital Universitário Nova Esperança (Hune) – 3.000 colonoscopias, sendo 250 por mês. E 2.000 endoscopias, sendo 167 por mês.

Capacidade instalada nos hospitais envolvidos:

Hospital Municipal Santa Isabel – Quatro salas de cirurgia, com 42 cirurgias por semana, incluindo a noite e finais de semana
Hospital Municipal do Valentina – Duas salas de cirurgia, com 60 cirurgias por semana, incluindo a noite, finais de semana e horários ociosos do bloco.
Prontovida – 72 cirurgias por semana
Instituto Cândida Vargas – cinco salas de cirurgia, sendo 36 por semana, incluindo a noite e finais de semana

Equipamentos: 16 mesas cirúrgicas, 16 bisturis elétricos, 16 carros de anestesia, 16 focos cirúrgicos, 4 torres de vídeo para endoscopia e endoscopia, além de 4 torres de videolaparoscopia.

Fonte: PMJP
Créditos: Polêmica Paraíba