nos 223 municípios

CEDC garante biópsia para toda mulher com lesão suspeita de câncer de mama

O Centro Especializado de Diagnóstico de Câncer (CEDC), pertencente à Secretaria de Estado da Saúde (SES), atende mulheres com lesões suspeitas de câncer de mama para realização de biópsia, com agendamento direto na unidade.

CEDC garante biópsia para toda mulher com lesão suspeita de câncer de mama

O Centro Especializado de Diagnóstico de Câncer (CEDC), pertencente à Secretaria de Estado da Saúde (SES), atende mulheres com lesões suspeitas de câncer de mama para realização de biópsia, com agendamento direto na unidade. O atendimento é feito de forma espontânea para mulheres dos 223 municípios que apresentem nódulos sólidos.

“Uma vez identificada a lesão suspeita (classificação birads 4 e 5), por meio da mamografia ou de ultrassonografia, a mulher pode realizar o seu agendamento direto na unidade”, disse a diretora geral do CEDC, Roseane Machado.

Até o mês de agosto deste ano, a unidade realizou 446 exames. Desses, 111 foram positivos, o que representa 24,88% dos casos investigados. Em 2020, foram 585 exames, sendo 170 com resultado positivo, o que corresponde a 29,05%. Já em 2019, observa-se um maior número de mulheres investigadas, com 737 exames, sendo 168 positivos, 22,79%, dos exames feitos.

Roseane observa que o índice de positividade maior em 2020, em relação a 2019, possivelmente, tenha relação com a demanda reprimida de mulheres que peregrinam e retardam o tempo em realizar o exame, potencializado pelo efeito pandêmico.

Outras sequelas da pandemia observadas pela direção foi a baixa procura para os exames de mamografia de rastreamento, configurando, consequentemente, a diminuição das biópsias.

A expectativa é que no próximo mês de outubro, quando ocorre o Outubro Rosa, aumente a procura pelo exame, quando muitas mulheres priorizam realizar o exame durante o evento.

O fluxo – Todo material coletado na biópsia de mama é analisado no próprio Laboratório de Patologia do CEDC. Uma vez confirmado o câncer, a paciente é atendida pela mastologista da unidade, para definir o seguimento dela, e é feito o encaminhamento para a unidade hospitalar onde deverá iniciar seu tratamento com o oncologista clínico.

Alterações nas mamas podem ser encontradas, principalmente, após a realização de dois exames: a mamografia e o ultrassom. A partir das imagens, o radiologista classifica as alterações de acordo com o sistema bi-rads (Breast Image Reporting and Data System), em uma escala de 1 a 6, determinando o estadiamento da doença (forma como o médico determina o avanço da doença no organismo de um paciente). As categorias denominadas de 4 e 5 são lesões suspeitas e altamente suspeitas.

Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: ascom