momento de pandemia

Brincadeira gera benefícios à saúde física, emocional e social para crianças, afirma especialista

Sozinho, na companhia de amigos e familiares a brincadeira é um dos momentos de maior alegria e descontração na vida de uma criança. Mas, por trás do brincar há vários benefícios que contribuem para o desenvolvimento dos pequenos. A pediatra do Hospital do Hapvida em João Pessoa, Andreza Guzman, destaca a importância que a brincadeira possui para vida das crianças.

“Brincar é essencial para o desenvolvimento das crianças. A brincadeira traz diversos benefícios à saúde física, emocional e social da criança, contribuindo para o seu desenvolvimento de maneira leve e saudável”, elenca.

Nesse momento de pandemia, ocasionada pela propagação do novo coronavírus, a pediatra lembra que as famílias vivem algo totalmente inesperado, que todos foram pegos de surpresa e que é preciso se adaptar e desenvolver muitas habilidades para que a brincadeira flua. “O mais importante é passar tranquilidade para as crianças, fazer o que está dentro do alcance dos pais para que também não se cobrem tanto diante de uma situação já difícil, e tentar promover um ambiente de aprendizado e diversão para eles, de acordo com a realidade de cada família”, orienta.

Andreza Guzman assegura que as brincadeiras possibilitam a realização de atividades físicas enquanto a criança se diverte, a interação com outras crianças, sendo muitas vezes as responsáveis pelas primeiras interações sociais fora do ambiente familiar. Além de possibilitar, desde cedo, a criança a lidar com as sensações de perda e ganho, importantes para o desenvolvimento de muitas habilidades necessárias pra a convivência na vida adulta.

A pediatra lembra ainda que para cada faixa etária são exigidos estímulos diferentes. “Para bebês é importante a realização de atividades com estímulos sonoros, visuais e táteis variados; crianças pequenas se beneficiam bastante de brincadeiras que envolvam seus pais/irmãos, como amarelinha, esconde-esconde ou jogos de encaixe/empilhamento, enquanto crianças maiores podem ser estimuladas com jogos de tabuleiro, escrita/leitura e tudo o que a imaginação dos pais possam permitir”, sugere Andreza.

Por fim, a médica lembra nunca houve uma oportunidade tão grande de aproximar famílias como o que se vive atualmente. “Que possamos passar por tudo isso de forma leve e zelando pela saúde física e mental de nossas crianças”, finaliza.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba