Procedimento inicial

Ausência de eleição e falta de transparência: Ministério Público apura possíveis ilegalidades praticadas pela diretoria do Aeroclube de Campina Grande; veja documento

O atual diretor do Aeroclube, Ricardo César Nóbrega Chaves / Foto: reprodução

O Ministério Público da Paraíba (MPPB), por meio da 17ª Promotoria de Justiça de Campina Grande, instaurou um procedimento inicial para apurar possíveis ilegalidades praticadas pela diretoria do Aeroclube de Campina Grande. As ações, de acordo com o órgão ministerial, estariam prejudicando o funcionamento da entidade. O procedimento é assinado pelo promotor Alyrio Batista de Souza Segundo.

De acordo com o documento, que o Polêmica Paraíba teve acesso, o MP vai investigar (a) ausência de convocação de assembleias determinadas pelo estatuto e (b) ausência de eleições regulares para a diretoria, (c) inexistência de funcionamento dos órgãos diretivos, a exemplo do conselho fiscal da associação, e consequente (d) falta de transparência e efetiva prestação de contas aos associados, além do (e) travamento e não processamento de novas filiações à entidade.

Para dar andamento as investigações, diz o promotor, o MP fará “A promoção de toda e qualquer diligência que a se mostrar necessária durante a tramitação, inclusive notificações, tomada de depoimentos e declarações, requisição de documentos outros, de perícias e informações, tudo com base nas prerrogativas ministeriais”, diz o procedimento.

O atual diretor do Aeroclube, Ricardo César Nóbrega Chaves, empresário da construção civil, deverá prestar esclarecimentos ao MP.

Além dele, fazem parte da diretoria o diretor técnico, Bruno de Macedo, o diretor de segurança, José Roberto Ribeiro, o diretor de material, Arlindo Vieira, o diretor social, Mateus Maciel da Silva, e o diretor de departamentos aero desportivos, Artur Gianini.

A reportagem não conseguiu o contato da diretoria do Aeroclube. O espaço segue aberto.

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Fonte: Redação
Créditos: Redação