SEM TESTES E SEM VACINA!

Aulas presenciais da rede particular retornam com 50% da capacidade em João Pessoa

Por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Rede Particular da Paraíba se posicionou contrário ao retorno das atividades presenciais na cidade, pois ainda não há uma previsão de imunização dos profissionais e ainda oferta de testagens dos profissionais.

 

Ainda sem data prevista para o início da vacinação e também sem cronograma para a testagem de covid-19 em professores, as aulas presenciais da rede particular começaram a retornar nesta segunda-feira, 25, de forma presencial em João Pessoa. De acordo com o decreto municipal que autorizou o retorno, deve-se obedecer os 50% da capacidade. O Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe) informou que ainda aguarda o plano de vacinação. Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Privada (Sinteenp) se posicionou contrário ao retorno.

Sobre a volta das atividades presenciais, o diretor do Sinepe, Odésio Medeiros, informou que foi positiva. “As escolas estão começando paulatinamente, mas a receptividade é boa”, frisou, destacando que as unidades estão seguindo os protocolos determinados no decreto municipal que liberou o retorno das atividades. Quanto a questão da vacinação e testagens dos trabalhadores da educação, disse que mantém conversas com as gestões municipal e estadual, mas nada definido. “Estamos mantendo contato nesse sentido, que logo que termine da rede pública, deverá entrar da rede particular”, afirmou.

Por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Rede Particular da Paraíba se posicionou contrário ao retorno das atividades presenciais na cidade, pois ainda não há uma previsão de imunização dos profissionais e ainda oferta de testagens dos profissionais. Segundo contou um dos diretores, Antônio Arruda, um dos pedidos feitos pelo Sindicato como medida de proteção – implantação de cabines para professores – não foi instalada em nenhuma instituição de ensino.

Arruda explicou que os professores têm como um dos instrumentos de trabalho a voz e por conta disso, propões a implantação das cabines de proteção, o que facilitaria o trabalho do professor, sem precisar forçar a voz com o uso da máscara. Sobre a vacinação, lamentou não ser uma das primeiras categorias a serem imunizadas. “Assim como tem com o pessoal da saúde, que acho correto, que está a frente no combate, mas no caso, os professores era para ter sido contemplado”, frisou.

Também confirmou que não há previsão de testes contra covid-19 por parte dos donos das escolas. Por estar como presidente em exercício do Conselho Estadual de Educação, revelou que colocou em discussão o retorno das atividades presenciais para que as instituições se comprometessem com a vida dos profissionais, mas nenhuma instituição, inclusive com representantes da rede particular, assumiu a responsabilidade.

Retorno por decreto

De acordo com o decreto, as instituições de ensino em João Pessoa, do infantil ou nível superior, poderão funcionar com 50% da capacidade (por turma). Por etapas, as unidades de ensino voltariam a partir das datas previstas: Infantil e Fundamental I (do 1º ao 5º ano), a partir de 18 de janeiro de 2021; fundamental II (do 6º ao 9º ano), 01 de fevereiro; Médio, 15 de fevereiro; e superior, 1º de março.

Além disso, deveriam oferecer, além do presencial, disponibilizar aulas nas modalidades remota ou híbrida. O documento mostra ainda que é necessário manter um distanciamento mínimo de 1,5 metro entre alunos e também professores e funcionários. É necessário o uso de máscaras por todos (alunos, professores e funcionários), disponibilização de álcool 70% e aferição da temperatura corporal, no momento do acesso às unidades educacionais.

Fonte: Click PB
Créditos: Polêmica Paraíba