Protestos pela garantia dos direitos das mulheres ocorreram em João Pessoa e Campina Grande, nesta sexta-feira (8), dia Internacional da Mulher. A concentração na capital paraibana começou por volta das 14h, na praça Pedro Américo, e pouco antes das 17h o grupo começou a se deslocar para o Parque da Lagoa.
Segundo a coordenadora geral do Centro da Mulher 8 de Março, Irene Marinheiro, que participou da organização do ato, um dos objetivos da mobilização foi lutar contra o aumento nos casos de feminicídio. “Demonstrar a nossa luta, a nossa coragem, a nossa força”, disse.
De acordo com a organização, o ato reuniu cerca de duas mil pessoas. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público. Representantes de grupos indígenas também participaram do protesto.
Notícias Relacionadas
Trecho liberado
Trens voltam a circular entre Cabedelo e Santa Rita na próxima segunda-feira
Desde o dia 8 de abril que o trecho estava interditado.
Cajazeiras
Dnocs tranquiliza população e diz que vai instalar comportas provisórias no Engenheiro Ávidos
As máquinas já estão no local e as obras devem começar o mais breve possível.
Até as 17h30 desta sexta-feira (8), o grupo ainda não havia chegado ao Parque da Lagoa, onde se daria o encerramento da manifestação. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana da capital paraibana estava acompanhando o ato por meio de um circuito de câmeras.
Ato em Campina Grande
Em Campina Grande, a mobilização do ‘Bloco das Mulheres’ foi realizada na Praça da Bandeira, durante a tarde desta sexta-feira (8) e depois percorreu ruas centrais da cidade. De acordo com a organização do ato, mil pessoas participaram. A Polícia Militar informou que o público estimado foi de 200 participantes.
O principal objetivo da organização do evento foi também denunciar a violência de gênero e lembrar o assassinato da ex-vereadora carioca Marielle Franco.
O ato também acontece em defesa da previdência pública e das liberdades democráticas. Entre as reivindicações dos participantes também estão a revogação da Emenda Constitucional 95/2016; da reforma trabalhista e da lei da terceirização e contra a pobreza, o racismo, o machismo, a homofobia e a lesbofobia.
A ação foi organizada por centrais sindicais, movimentos sociais e militantes sociais.
Fonte: G1 PB
Créditos: G1 PB
