Nesta terça-feira

Após ser preso com colchão 'recheado' de chips, advogado é liberado e nega saber dos objetos escondidos 

 

O advogado preso ao ser flagrado com um colchão onde estavam escondidos 100 chips de aparelho celular, no presídio PB1, em João Pessoa, negou envolvimento com os objetos. Ele foi detido nesta terça-feira (18) quando tentava entrar na penitenciária estadual com o ‘colchão recheado’.

“Recebi (o colchão) absolutamente sem saber de nada”, disse ele em entrevista ao repórter Walter Paparazzo.

O ClickPB conversou com a delegada Lídia Cardoso, que coletou o depoimento do advogado na Central de Flagrantes da Polícia Civil, no bairro do Geisel. Ela disse que foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e que o bacharel em Direito foi liberado pela Polícia Civil, mas responderá judicialmente sobre o caso.

Francisco de Fátima Barbosa Cavalcanti disse que não sabia que no colchão havia os chips, carregadores e fones de ouvido. A denúncia é de que ele entregaria os objetos a um detento. O advogado negou.

O ‘scanner’ do presídio PB1 mostrou o material ilícito escondido e os agentes rasgaram o colchão e fizeram o flagrante dos objetos. O material seria entregue ao apenado Marcelo José da Silva.

Ainda segundo a delegada Lídia Cardoso informou ao ClickPB, o advogado pegou o colchão com a filha do detento e faria a primeira visita ao preso, o qual iria contratá-lo.

O advogado foi autuado no Art. 349 que dispõe sobre levar equipamentos de forma ilegal para dentro de penitenciárias.

Fonte: Click Pb
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