Entrevista

APOIO DO PT: Ricardo diz que Giucélia e Frei Anastácio defenderam candidatura dele na Capital

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) negou nesta segunda-feira (21), que tenha interferido no Partido dos Trabalhadores (PT) para a retirada de Anísio Maia da disputa pela Prefeitura de João Pessoa, mas reafirmou que recebeu os apoios dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além da presidente da sigla, Gleisi Hoffmann. 

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato a prefeito de João Pessoa, negou nesta segunda-feira (21), que tenha interferido no Partido dos Trabalhadores (PT) para a retirada de Anísio Maia da disputa pela Prefeitura de João Pessoa, mas reafirmou que recebeu os apoios dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além da presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, ao entrar nas eleições.

Em entrevista à rádio Cruz das Armas, o ex-governador respondeu críticas da direção do partido na Capital. Segundo Coutinho, integrantes do partido, a exemplo da presidente municipal da sigla, Giucélia Figueiredo, chegaram a defender a candidatura dele na disputa deste ano.

“Giucélia sentou comigo uma semana antes dizendo, se fosse você o candidato a coisa seria diferente. Ora, e agora não é mais? Anastácio, junto com seu chefe de gabinete, o companheiro Nino, me chamou e disse que eu deveria ser candidato.  Eu disse que eu não queria, só que quando eu vi que não haveria uma candidatura competitiva para derrotar essa turma que só tem conversa, eu me coloquei à disposição e automaticamente a presidente Gleisi Hoffmann me perguntou no zap se eu seria candidato, e disse: aí muda de figura totalmente”, afirmou.

O ex-governador acrescentou que não fez ‘intervenção’ no PT, mas voltou a defender a postura da direção nacional da sigla. “Eu não sou filiado ao PT, foi o PT enquanto partido nacional, na minha visão corretamente (…), que quer ganhar e quer derrotar a direita aqui dentro. E o presidente Lula, a presidenta Gleisi e a presidente Dilma, todas essas pessoas perceberam que era importante apoiar minha candidatura quando decidi ser candidato”, acrescentou.

Ainda na entrevista, o ex-governador, que é investigado na Operação Calvário por supostamente desviar R$ 134 milhões nas áreas da saúde e da educação, negou que tenha cometido irregularidades e criticou a política adotada no combate ao novo coronavírus. “Eu passei dois anos sem ter como me defender, sabe, de acusações que não têm nenhuma prova”, criticou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba