Metodologia

Adalberto Fulgêncio questiona metodologia utilizada pelo CRM que definiu mortalidade acima de 70% em Hospitais da PMJP

O secretário de saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, respondeu ao resultado do relatório feito pelo Conselho Regional de Medicina que estabeleceu uma taxa de mortes de quase 80% nos hospitais da Capital.

O secretário de saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, respondeu ao resultado do relatório feito pelo Conselho Regional de Medicina que estabeleceu uma taxa de mortes de quase 80% nos hospitais da Capital. O secretário afirmou que não fora notificado sobre os resultados do órgão e não tem conhecimento da metodologia utilizada para aferir estes dados.

Adalberto afirmou que é necessário avaliar como se deu o cálculo do conselho e que é preciso compreender que para cada faixa diferente em que os pacientes contaminados com a covid-19 é necessário utilizar diferentes métricas para estabelecer um cálculo. Segundo ele caso se avalie apenas os pacientes que estão nas UTIs é preciso fazer um comparativo da taxa de mortes nos hospitais da rede municipal com a taxa da doença de modo geral que é considerada alta em pacientes graves.

Sobre o avanço da doença na cidade, ele disse que atualmente a Capital é dividia em quatro curvas de contaminação. Adalberto afirmou que a área da praia já se encontra em um platô da doença enquanto as zonas sudoeste e sudeste ainda apresentam curvas mais avançadas. O secretário também confidenciou que vem se percebendo que os novos casos que se vem registrando na cidade possuem uma menor gravidade em relação aos que vinham sendo registrados anteriormente.

O secretário também afirmou que as melhorias que se vem notando em relação ao combate a doença e a ocupação dos hospitais são “lampejos” que sinalizam uma evolução no combate, mas que é necessário muito diálogo em relação a uma possível reabertura. Adalberto afirmou que a covid-19 é um vírus sistêmico e que portanto necessita de um tratamento diferenciado em relação a outras doenças simplesmente respiratórias.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba