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Pedro lamenta dificuldades para avanço da educação inclusiva no país

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) considerou preocupantes os dados divulgados pelo Censo Escolar, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), revelando que, apesar da inclusão de alunos com deficiência em classes regulares ter dobrado em quase em uma década no país, a acessibilidade ainda é um obstáculo para fortalecer as medidas inclusivas nos espaços.

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) considerou preocupantes os dados divulgados pelo Censo Escolar, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), revelando que, apesar da inclusão de alunos com deficiência em classes regulares ter dobrado em quase em uma década no país, a acessibilidade ainda é um obstáculo para fortalecer as medidas inclusivas nos espaços. Aproveitando o transcurso, ontem, do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o parlamentar comemorou o avanço na inclusão, mas apontou que há um longo caminho pela frente.

Ele destacou a importância da educação para a criação de oportunidades e valorização das pessoas com deficiência na sociedade. Ao longo de seus mandatos, Pedro já destinou mais de R$ 4 milhões para instituições que cuidam de pessoas com alguma deficiência. “E quando se fala de educação inclusiva, vai além de colocar pessoas com necessidades especiais dentro da sala de aula. É promover um espaço onde ela tenha condições de se desenvolver e aprender não só o assunto, mas a socialização, reconhecendo seu lugar no mundo”, apontou. Conforme o levantamento, enquanto em 2011, 558 mil crianças e adolescentes com alguma deficiência frequentavam esse espaço, em 2020 o número de estudantes com necessidades especiais chega a 1,15 milhão.

Rampas, banheiros acessíveis, vãos livres, corrimão, pisos táteis, sinal visual, elevador e sinal sonoro estão entre as ferramentas de acessibilidade que precisam ser implantadas nas unidades, de acordo com a pesquis. Dados do IBGE mostram que a Paraíba ocupa o terceiro lugar dos Estados que apresentaram os maiores percentuais de pessoas com deficiência, ficando atrás, apenas, do Rio Grande do Norte e Ceará. Pedro apontou que apesar do número elevado o poder público estadual não possui nada significativo em favor do grupo.

– O governo do Estado falha demais quando se fala em direitos e políticas públicas das pessoas com deficiência. Não existem projetos implantados, não existe incentivo, coisas simples, como acessibilidade, são totalmente ignoradas. É triste ver como essa parcela tão significativa da população é desprezada – ressaltou o parlamentar. A falta de educação afeta também a inserção no mercado de trabalho. De acordo com o IBGE, apenas 28,3% das pessoas com deficiência em idade de trabalhar integram a mão de obra nacional. Isso porque 67,7% das pessoas com deficiência não concluíram o ensino fundamental e somente 5% finalizaram a faculdade, revela o Instituto. Ao longo de seus mandatos, Pedro contemplou com recursos instituições que cuidam de pessoas com alguma deficiência, a exemplo da Apae, nos municípios de Campina Grande, João Pessoa, Esperança, Areia, Patos, São joão do Rio do Peixe, Serra Branca e Mari. O Instituto dos Cegos, em João Pessoa e Campina Grande, também foi contemplado com recursos.

Fonte: OS GUEDES
Créditos: Polêmica Paraíba