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Frente Parlamentar debate projetos com águas da transposição

A Assembleia Legislativa da Paraíba, através da Frente Parlamentar da Água e da Agricultura Familiar, realizou audiência pública, ontem, na cidade de São José de Piranhas, no Alto Sertão, para debater a implantação de projetos nas áreas de piscicultura e da agricultura familiar, aproveitando-se as águas da transposição do rio São Francisco.

A Assembleia Legislativa da Paraíba, através da Frente Parlamentar da Água e da Agricultura Familiar, realizou audiência pública, ontem, na cidade de São José de Piranhas, no Alto Sertão, para debater a implantação de projetos nas áreas de piscicultura e da agricultura familiar, aproveitando-se as águas da transposição do rio São Francisco. O deputado Jeová Campos (PT), presidente da Frente Parlamentar e autor da propositura, ressaltou que o objetivo da discussão é desenvolver projetos para que as águas do rio São Francisco sejam utilizadas de forma racional. Para o parlamentar, as instituições de ensino, estudos e pesquisas, em nível estadual e nacional, além de sindicatos, lideranças políticas e governo do Estado devem se congregar ao debate na busca do interesse maior que é o desenvolvimento socioeconômico da região.

– Afinal de contas, são 22 municípios que estão no curso do Rio Piranhas. Mais de 10% da população paraibana está nesse entorno. Então, é hora de compreender que água é um fator de desenvolvimento e é preciso que sejam articulados projetos que não agridam o meio ambiente, que preservem o rio, que assegurem a prática de uma agricultura pura e sem agrotóxicos – pontuou Jeová. O prefeito de São José de Piranhas, Chico Mendes, enfatizou o esforço que foi feito na região, especialmente através dos veículos de comunicação, para viabilizar a chegada das águas do rio São Francisco. “Esse trabalho tem que ser feito em conjunto para que nós possamos encontrar os encaminhamentos corretos para as boas saídas, as boas práticas do uso da água em favor da população e do Estado. Este é o desafio”, destacou.

Para Rodrigo Barbosa, técnico do Instituto Nacional do Semiárido, é preciso aproveitar as potencialidades que já existem na região, como a pecuária e a irrigação. O problema, segundo ele, é que nem todos os agricultores convivem com a irrigação devido à falta de água que era iminente na região. “Agora existe um potencial de transformar essas comunidades que não tinham essa produção e resultados realmente positivos obtidos através da irrigação agrícola, que não necessariamente possam ser em grandes campos, como Petrolina. Esses resultados podem ser obtidos nos pequenos campos, aproveitando as potencialidades já existentes para os pequenos agricultores, reforçando a agricultura familiar”, salientou.

Fonte: Os Guedes
Créditos: Polêmica Paraíba