
É bonito de ser ver na política o diálogo, a diplomacia, porém, que seja finito em alguns aspectos. No caso específico da Paraíba, vemos que “acorda já está muito esticada”, principalmente, no grupo do governador João Azevedo (PSB), que persiste na indecisão ou na procrastinação se vai ou não deixar o governo para se candidatar, algo que só tem aumentado a temperatura dentro do arco de aliança partidária, a ponto de já estar sendo criado um “fogo amigo”.
Em um dos partidos aliados, entrou em cena uma disputa ao governo por parte do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), constrangimento que já poderia ter sido evitado, se já tivesse definido a saída ou não do governo.
“Demore o tempo que for para decidir o que você quer da vida, e depois que decidir não recue ante nenhum pretexto, porque o mundo tentará te dissuadir” (Friedrich Nietzsche).
Mais uma vez, reforçamos que essa indefinição só é vantagem para a oposição, que está apenas esperando o desfecho no grupo do governo para “arrancar” aquelas lideranças que poderão ficar insatisfeitas por não terem sido contempladas; algo natural, já que no agrupamento do governador existem muitos “caciques”, e isso poderá provocar algumas baixas, pois já que não cabe todo mundo de acordo com as especulações que estão sendo criadas.
É fácil observar que existem algumas lideranças, principalmente no PSB e no Republicanos que são resistentes à candidatura de Lucas Ribeiro (PP), por quê? Talvez por ser um jovem ou porque temem dele vir a fazer um grande trabalho pela Paraíba e aí quebrar todos os paradigmas e dogmas de uma política carcomida doutrinada na mente dos pacatos cidadãos paraibanos por determinados protagonistas políticos que pregam que a verdade e o progresso estão só do seu lado.
A verdade é que a chave da eleição de 2026 está com o grupo Ribeiro, se o governador sair para ser candidato, o vice-governador Lucas Ribeiro assume e é candidatíssimo à reeleição, isso ninguém tem dúvida, inclusive, foram palavras ditas pelo próprio deputado Aguinaldo Ribeiro em entrevista recente ao jornalista Luis Torres.
Se João ficar, poderá soar como uma traição ao grupo Ribeiro, e aí as consequências serão inimagináveis.
Diante de tudo isso, temos que reconhecer a resistência e a resiliência do grupo Ribeiro, que vem enfrentando todo tipo de aflição política, porém, mantendo-se numa postura política dentro da ética, apesar de todas as adversidades.
Isso são atos de grandeza, o que já lhes credenciam a governar a Paraíba, pois durante o período de governo de João Azevedo não se viu, por parte do vice-governador Lucas Ribeiro, quaisquer arestas dentro do grupo, pelo contrário, o que se viu e se vê é um jovem participativo, antenado com todas as ações do governo da Paraíba e com credenciais para uma reeleição, pois o estado também precisa de gente nova e competente e com disposição para trazer ainda mais investimentos; e para isso, tem ao seu redor várias pessoas experientes na política brasileira, a exemplo do seu avô, ex-deputado federal e ex-prefeito de Campina Grande, Enivaldo Ribeiro, que mesmo com seus 90 anos, permanece lúcido e pode contribuir muito com Lucas no governo, além da senadora Daniella Ribeiro (PP), que tem um vasto conhecimento junto ao governo federal, e ainda poderá contar com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), um dos mais conceituados parlamentares do Brasil, o que prova o quanto a Paraíba tem a ganhar em termo de desenvolvimento.
O que o governador João Azevedo está esperando para anunciar definitivamente sua pré-candidatura? “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, já dizia Geraldo Vandré.
Agora, é só chamar o feito a ordem, fazer as composições e ir à luta, pois estão com tudo para vencer as eleições e continuarem com o trabalho que só avança, pois a Paraíba é o estado que mais cresce no nordeste, graças a um projeto que vem dando certo e com certeza deverá prevalecer.
Quem for contra esse projeto, estará sendo contra a Paraíba.
Quem viver, verá!
Fonte: Gildo Araújo
Créditos: Polêmica Paraíba