Há políticos que constroem suas trajetórias à base de discursos inflamados. Outros, pela força de alianças. Mas há também aqueles que escrevem sua história com gestos concretos, obras de pedra e cimento, programas que mudam vidas, decisões que atravessam o tempo. João Azevêdo é desse último grupo.
Quando se fala em Senado, muitos imaginam a força da “caneta” — o poder de nomear, de liberar verbas, de ordenar o ritmo da máquina pública. Mas João Azevêdo já provou que não precisa mais desse instrumento para ser lembrado, reconhecido e respeitado.
Sua caneta foi o trabalho realizado à frente do governo, sua tinta foram as obras espalhadas por todo o estado, sua assinatura está gravada na vida do povo paraibano.
Não há quem viaje pelo interior da Paraíba e não encontre uma estrada recuperada, uma escola técnica erguida, uma unidade de saúde fortalecida, um projeto social em funcionamento. Essas marcas não se apagam com o tempo.
Pelo contrário: viram testemunhas de uma gestão que soube equilibrar técnica e sensibilidade, planejamento e humanidade.
Ser senador é representar a Paraíba no Congresso. E João, com a credibilidade conquistada, já carrega essa condição. Ele não precisa mais provar que sabe fazer. Sua história fala por ele. Sua experiência o coloca como voz natural para defender os interesses do estado.
E talvez esteja aí a beleza da política quando feita com seriedade: o título, o cargo, a caneta, tudo isso se torna acessório. O essencial é a confiança que se constrói ao longo do caminho. E João Azevêdo, com sua forma discreta de agir e sua firmeza tranquila, já conquistou esse espaço.
Por isso, quando se fala que ele pode ser senador da Paraíba, a resposta é simples: ele já é, no coração de quem reconhece o valor do trabalho. A caneta, nesse caso, é mero detalhe.
Fonte: Abílio José
Créditos: Polêmica Paraíba