Opinião

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Colégio Pio X: o mais antigo em atividade na capital - Por Sérgio Botelho

O vistoso prédio, em estilo clássico, que se vê ao lado oeste da Praça da Independência, em João Pessoa, é a terceira sede do mais antigo colégio em atividade em João Pessoa, o Pio X. Fundado em 1894, ano de posse do primeiro bispo da Paraíba, Dom Adauto de Miranda Henriques, seu abrigo inicial foi o palacete do Barão de Abiahy (Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, nascido em Alhandra, em 1813, e falecido em 1892, no Recife), na Rua das Trincheiras.

Foto: Internet

O vistoso prédio, em estilo clássico, que se vê ao lado oeste da Praça da Independência, em João Pessoa, é a terceira sede do mais antigo colégio em atividade em João Pessoa, o Pio X. Fundado em 1894, ano de posse do primeiro bispo da Paraíba, Dom Adauto de Miranda Henriques, seu abrigo inicial foi o palacete do Barão de Abiahy (Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, nascido em Alhandra, em 1813, e falecido em 1892, no Recife), na Rua das Trincheiras.

Ao mesmo tempo que o Palácio Abiahy serviu ao Pio X, também abrigou a residência do novo bispo e o Seminário Diocesano. Convém registrar que o esforço para a criação do Pio X, para rapazes, e do Seminário Diocesano, para formação de padres, junto com a reativação do Colégio Nossa Senhora das Neves, próximo à Catedral de Nossa Senhora das Neves, para moças, foi do bispo paraibano pioneiro. O objetivo era romanizar a educação católica na Paraíba.

Em 1896, o colégio foi transferido para a sua segunda sede, no caso, um dos prédios reformados do conjunto franciscano, na esquina da Praça São Francisco, prédio que bem mais à frente no tempo serviria a outro colégio confessional, o Pio XII, que já não mais existe. Na mesma época em que ocorreu a transferência do Pio X, o seminário diocesano também passou a ocupar outro espaço do conjunto franciscano.

Até 1927, a supervisão do Pio X era feita diretamente pela cúria arquidiocesana. A partir dessa data, até 1934, experimentou a primeira administração dos Irmãos Maristas, consagrados a Maria. Encerrado o contrato com a Igreja, os maristas deixaram o comando do colégio e somente retornaram em 1943.

Nesse espaço de tempo, o Pio X foi dirigido por uma congregação católica holandesa. Na segunda metade da década de 1950 os maristas passaram a ocupar o prédio onde até hoje continuam, na Praça da Independência.

Fonte: Sérgio Botelho
Créditos: Polêmica Paraíba