Opinião

Larissa Pereira contou a história e fez história no Jornal Nacional - por Felipe Nunes

Competente, a jornalista paraibana não só teve o privilégio de noticiar episódios que um dia estamparão as páginas dos livros, mas também fez história ao enaltercer sua paraibanidade no maior telejornal do país.

O Brasil todo aplaudiu a apresentação de Larissa Pereira no Jornal Nacional deste sábado (09). Competente, a jornalista paraibana não só teve o privilégio de noticiar episódios que um dia estamparão as páginas dos livros, mas também fez história ao enaltercer sua paraibanidade no maior telejornal do país.

Três pautas marcaram esta edição histórica do JN: a soltura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), o editorial da Rede Globo contra ataques ao jornalismo e o aniversário da queda do muro de Berlim, que libertou a parte do povo alemão que vivia sob as amarras do autoritarismo. Três pautas que falavam, sob óticas distintas, sobre os conceitos de Justiça e liberdade. Nada mais apropriado para a noite.

Com voz firme e postura impecável, Larissa leu a nota da Rede Globo sobre o discurso do ex-presidente, que havia utilizado palavras chulas e autoritárias contra a imprensa. O editorial citou o ‘jornalismo sério e de qualidade’, tudo aquilo que Larissa Pereira – numa tradução semiótica – representou tão bem diante das câmeras para milhões de brasileiros.

Larissa, além de contar episódios marcantes da história brasileira, com ética e profissionalismo, também fez história ao enaltecer e defender suas raízes. Não escondeu o sotaque de mulher nordestina e, mais do que isso, deixou claro quem era que estava na bancada do Jornal Nacional: a prória Paraíba, capaz, bela, que sofre preconceitos, mas que tem força e dá a volta por cima.

Larissa Pereira deu orgulho aos seus conterrâneos e, assim, registrou na história do telejornalismo nacional a sua assinatura e o seu DNA.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Felipe Nunes