Opinião

João lamenta que oposição tente ofuscar Centro de Convenções - Por Nonato Guedes

O governador João Azevêdo (PSB) lamentou, ontem, que seus adversários políticos queiram ofuscar o impacto da inauguração

Foto: Divulgação
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O governador João Azevêdo (PSB) lamentou, ontem, que seus adversários políticos queiram ofuscar o impacto da inauguração da primeira etapa do Centro de Convenções de Campina Grande, marcada para amanhã à tarde.

“Não dá para negar que é um marco no desenvolvimento econômico e turístico da Paraíba”, ressaltou o chefe do executivo.

O prefeito de Campina, Bruno Cunha Lima, do União Brasil, anunciou eventos populares em homenagem às Mães no mesmo dia e tem evitado se manifestar sobre a importância do Centro de Convenções, que durante décadas constituiu reivindicação de lideranças políticas e empresariais locais, sem que governos como o de Cássio Cunha Lima tenham materializado o empreendimento.

A obra é um investimento estratégico não só para Campina Grande e o chamado Compartimento da Borborema, como para toda a Paraíba, por ser um equipamento que vai proporcionar grandes oportunidades, atraindo negócios, turistas e incrementando a economia local, mediante a realização de feiras, congressos, shows e encontros corporativos, ampliando a visibilidade da região e fortalecendo a sua infraestrutura para grandes eventos.

Com a chegada de eventos de grande porte, a expectativa é que Campina Grande experimente um aumento na ocupação hoteleira, maior movimentação em restaurantes e lojas, além da geração de empregos diretos e indiretos.

O governo do Estado informou que já está negociando com organizadores de eventos nacionais e regionais para preencher a agenda do novo espaço, na perspectiva de que ele venha a se tornar uma referência para negócios e lazer no Nordeste.

Se houvesse, realmente, espírito público por parte de agentes políticos, a inauguração  do empreendimento, que é dividido em etapas, mobilizaria aliados e adversários, até porque não se trata de uma iniciativa exclusiva do governo do Estado, mas do resultado de esforços envolvendo iniciativas parlamentares mediante destinação de recursos de emendas ao Orçamento e participação do próprio governo federal, que costumeiramente é “sócio” dos experimentos que objetivam o crescimento econômico e social do país.

É necessário repetir que se trata de uma obra constantemente cobrada, além de uma promessa reiteradamente afiançada por deputados e senadores da Paraíba, daí porque a tentativa de boicote ou de minimização da sua entrega denota gesto profundo de lamentável mesquinhez política, exprimindo falta de maturidade de alguns representantes do povo paraibano no Parlamento para compartilharem, eles mesmos, benefícios de causas pelas quais demonstraram lutar, alegando os reflexos positivos que teriam para o desenvolvimento do Estado.

No dizer da secretária Rosália Lucas, do Turismo e Desenvolvimento Econômico, há um caráter transformador no projeto.

“Estamos diante de uma iniciativa que vai revolucionar o turismo de negócios em nossa região, em perfeita sintonia com as políticas de interiorização e fortalecimento dos municípios turísticos”, falou, explicando que o Centro de Convenções desponta como catalisador desse processo, integrando-se à estratégia governamental de promoção turística nacional e internacional.

“A obra representa um avanço na política de desenvolvimento regional equilibrado do governo estadual e um legado para o crescimento sustentável da Paraíba”, emendou.

Em última análise, a obra reforça o potencial de Campina Grande como cidade dinâmica ou centro de irradiação do progresso, preparada para receber investimentos e consolidando seu papel como um dos principais destinos para eventos e turismo no Estado.

É lastimável que os líderes de oposição não tenham sensibilidade para a relevância desse momento.

Fonte: Nonato Guedes
Créditos: Polêmica Paraíba