Vamos direto ao assunto: as eleições de 2026 já foram mais do que antecipadas, basta ver o prélio que já estão enfrentando os pretensos candidatos, especialmente, ao governo da Paraíba e ao senado federal.
E ao que parece, virou uma febre entre os concorrentes, o que está mais parecendo uma brincadeira totalmente atabalhoada, cuja maioria está perdendo a sua identidade política, dando uma demonstração inequívoca de que o projeto político entre eles é o de alcançar o Poder, sem explicar quais os critérios para vencer as eleições.
Que exemplos esses políticos estão dando para a população? Em um determinado momento estão juntos: o prefeito Cícero Lucena (PP), com o senador Efraim Filho (UB) e Veneziano Vital (MDB), isso sem se falar nos deputados. E quando chega em outro momento, está o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Adriano Galdino (Republicanos), Efraim Filho (UB) e o deputado Murilo Galdino (Republicanos).
Se olhamos para Brasília, aí piora tudo, pois é todo mundo se encontrando com todo mundo, como aconteceu na semana passada, quando o prefeito Cícero Lucena e seu filho, deputado federal Mersinho Lucena, se encontraram com o presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos).
Resumo da ópera: só o governador João Azevedo (PSB) e seu vice-governador, Lucas Ribeiro (PP), continuam unidos em um só propósito que é trabalhar pela Paraíba, embora tenham que ficar antenados com as informações que chegam de todos os lados.
É compreensível entender que o diálogo faz parte da própria essência política, porém um fato é mais do que sintomático: parece haver uma movimentação conspiratória contra a saída de João do governo e, ao mesmo tempo, contra a candidatura de Lucas Ribeiro, e isso é mais do que ululante. E não adianta esses atores negarem, pois é perceptível que estão se reunindo com uma assiduidade cada vez maior, com o intuito de articular um possível rompimento.
A verdade é uma só: quem escuta as entrevistas dos deputados Adriano Galdino e Felipe Leitão sabe nitidamente que eles dão demonstração de que não apoiam a reeleição de Lucas Ribeiro, aliás, o vice-governador tem sido muito benevolente com todas essas saraivadas de desconfiança de sua capacidade, inclusive, sendo indiretamente “subestimado” por atores que defendem a candidatura até do próprio prefeito Cícero Lucena que é do mesmo partido de Lucas Ribeiro.
Outro que, a cada momento que fala, faz uma crítica à condição do vice-governador Lucas Ribeiro, é o deputado Hervázio Bezerra (PSB), porém, deveria ser mais claro em suas falas e dizer que seu maior interesse é o de ver seu filho, Leo Bezerra, prefeito de João Pessoa com a renúncia de Cícero.
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A verdade é que todos estão tergiversando, exceto João Azevedo e Lucas Ribeiro, protagonistas políticos que, em suas falas, demonstram precauções para não perder o foco administrativo, mesmo entendendo que às vezes seria melhor definir logo a situação.
Todos esses imbróglios políticos que hoje acontece na Paraíba, e que são reverberados pela imprensa paraibana, são reflexos de uma sociedade que mais se preocupa com o dia a dia dos políticos do que um maior engajamento na luta por melhores investimentos para o estado ou para o município.
Diante de todos esses embaraços, observa-se que essa postergação do governador João Azevedo de anunciar sua saída de forma antecipada, não é porque o seu governo pode se encerrar a partir de seu anúncio, é devido o risco de desagregação que o estado possa sofrer, tendo em vista que vários secretários poderão antecipar sua exoneração, já que não apoiarão a possível candidatura de Lucas Ribeiro, assim como poderá acontecer com o Republicanos que poderá deixar a base de sustentação do governo e vir com candidatura própria, no caso específico, com Hugo Motta, que inclusive, poderá alinhar-se com o prefeito Cícero Lucena.
Parece que estão mais preocupados com a possível posse do vice-governador Lucas Ribeiro do que continuar trabalhando pela Paraíba.
Vemos que a eleição da Paraíba, diferentemente do que imaginávamos, por causa de brigas de egos, irá ser bastante acirrada, e dentro dessa possível perspectiva de um rompimento político, abre-se uma grande possibilidade para que as oposições venham vencer as eleições de 2026.
Por fim, sabe-se que o mais importante é o que João e Lucas estão fazendo, andando pelo sertão e construindo pontes de amizades e levando obras para melhorar ainda mais a qualidade de vida das pessoas. Já dizia Luiz Gonzaga: “Minha vida é andar por esse País (Sertão), para ver se um dia descanso feliz. Guardando as recordações das terras por onde passei, andando pelos SERTÕES, e dos amigos que lá deixei (Luiz Gonzaga).
Quem viver, verá!
Fonte: Gildo Araújo
Créditos: Polêmica Paraíba
