
Um médico, de 29 anos, é suspeito de matar a namorada, de 15, com um tiro na cabeça. O caso ocorreu na madrugada do último sábado (3), na cidade de Guarantã do Norte, localizada no Mato Grosso e à 725 km da capital do estado.
Segundo a Polícia Judiciária Civil, a Polícia Militar foi acionada em um hospital após o registro de uma entrada de paciente vítima de disparo de aram de fogo na cabeça.
A adolescente foi levada ao local pelo namorado, chamado Bruno, que, de acordo com um enfermeiro, chegou muito abalado e pedia para que salvassem a namorada, já que ele “não saberia viver sem ela”.
Os médicos tentaram reanimar a adolescente por 40 minutos, mas não tiveram sucesso. Quando o óbito foi confirmado, o homem se descontrolou e tentou danificar parte da estrutura da unidade de saúde.
DESDOBRAMENTOS DO CASO
O médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, alegou que o tiro que matou sua namorada, uma adolescente de 15 anos, foi acidental. A versão, no entanto, é refutada pelo delegado do caso, Waner dos Santos Neves.
“O laudo pericial é muito claro em afirmar que foi um tiro na região da nuca, que transfixou da direita para a esquerda. Isso, no meu modo de entender, é incompatível com essa versão apresentada por ele ao irmão dele. Ele mandou um áudio para irmão dele afirmando que aquilo teria acontecido por acidente e o irmão repassou [à polícia]. Essa versão inicial de ela mesmo ter disparado não condiz com o laudo pericial”, disse em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (5).
Conforme o delegado, o médico alegou ao irmão que a própria jovem teria feito o disparo. Mas essa versão foi desmentida pelo laudo pericial.
Ainda de acordo com o delegado, Bruno deve se entregar nesta segunda à polícia em Guarantã do Norte.
“Nossos investigadores estão neste momento tentando chegar no local onde ele vai se apresentar. O advogado dele já está presente e aí passaremos às oitivas”, disse.
Fonte: CNN / Repórter MT
Créditos: Polêmica Paraíba