GOLPISTA

Universitária que se passava por filha de juíza é condenada a 15 anos de prisão

A estudante de fisioterapia Joara Chagas da Silva, de 25 anos, conhecida como Joara Pimentel, foi condenada pela Justiça de Mato Grosso, nesta terça-feira (6), por seis estelionatos e um furto mediante abuso de confiança.

A estudante de fisioterapia Joara Chagas da Silva, de 25 anos, conhecida como Joara Pimentel, foi condenada pela Justiça de Mato Grosso, nesta terça-feira (6), por seis estelionatos e um furto mediante abuso de confiança.
Ela deve cumprir 15 anos de prisão em regime fechado na cidade de Sorriso, no norte do estado. Cabe recurso.
Segundo a ação, a estudante usava redes sociais para se passar por outras pessoas, inclusive fictícias, para ganhar a confiança das vítimas e depois aplicar golpes.
Ainda de acordo com a decisão da Justiça, com essa técnica, ela comprou roupas em lojas e produtos pela internet mediante comprovantes de depósito falsos; e furtou um cheque do namorado e falsificou a assinatura para pagar aluguel.

Joara Chagas da Silva, de 25 anos, foi condenada a 15 anos de prisão em Sorriso (MT) — Foto: Instagram/Reprodução

Em outra ocasião, Joara foi acusada de entrar em um condomínio fechado da cidade, se passando por compradora de uma casa. O intuito era mandar a localização de onde estava para uma das vítimas, como forma de demonstrar que possuía boas condições financeiras e não levantar suspeita de golpe.
Nas redes sociais e quando foi ouvida pela polícia, Joara sempre se declarou inocente das acusações de estelionato.

Joara também se passou por filha de uma magistrada estadual para aplicar um dos golpes. No Instagram, a suspeita tem mais de 24 mil seguidores.

“A personalidade da acusada é dissimulada, porquanto vive da prática de crimes que exigem do agente o treinamento de mentiras para que o crime tenha sucesso, razão pela qual a sua conduta social também será valorada como negativa, porque quem vive de mentiras para causar prejuízo ao próximo, de forma reiterada, inclusive de pessoas próximas”, afirma o juiz.

Fonte: G1 GLOBO
Créditos: Polêmica Paraíba