Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as movimentações de Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro. A investigação foi baseada em um documento de inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), produzido em julho, que apontou pagamentos de R$ 9 milhões da JBS para Wassef.
O relatório mostra informações financeiras envolvendo o advogado, o escritório dele e uma empresa à qual é vinculado.
Como revelado pela revista Crusoé, o relatório foi produzido um mês após Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, ser preso em um imóvel de Wassef, em Atibaia (SP). O advogado anunciou ter deixado a defesa do senador.
Frederick Wassef atuou na defesa da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até junho deste ano, quando resolveu se afastar para, segundo ele, não prejudicar o presidente.
O Ministério Público enviou à Polícia Federal a documentação do Coaf para que o inquérito fosse aberto. As investigações serão realizadas para apurar os indícios.
Wassef virou réu sob acusação de peculato e lavagem de dinheiro em setembro, suspeito de participar de um esquema de lavagem de dinheiro nas seções fluminense do Sesc, Senac e Fecomércio.
O Metrópoles tentou falar com o advogado Frederick Wassef, mas teve resposta até o momento da publicação. O espaço continua aberto.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Metrópoles