Quatro pessoas foram indiciadas pelo esquema de emissão de supostos diplomas falsos para professores na Paraíba. Estima-se um prejuízo de R$ 2,4 milhões para as vítimas por conta do golpe.
Foram indiciados
- Eraldo Alves de Sousa – dono da empresa;
- Antônio de Jesus – operador falsificador;
- Olavo e Eri – operadores de captação.
Os envolvidos foram indiciados pelos seguintes crimes
- Associação criminosa;
- Estelionato;
- Falsidade documental;
- Publicidade enganosa.
Segundo as investigações, o proprietário usava a empresa para dar a falsa impressão de regularidade na oferta dos cursos, alegando que seriam oferecidos por uma universidade do Paraguai.
As vítimas pagaram mensalidades, bancas examinadoras, processos de revalidação do diploma supostamente com validade no Paraguai também no Brasil e outras despesas por um curso sem nenhuma validade jurídica, não reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Na Paraíba, as vítimas, em sua maioria, eram professores da rede pública de ensino de várias cidades da Paraíba, principalmente na região do Curimataú, incluindo Barra de Santa Rosa, Damião, Cuité, Picuí, Sossego, Nova Palmeira, Pedra Lavrada, Frei Martinho, além de outras localidades do Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Cerca de 90 pessoas foram vítimas na Paraíba.
Como resultado do esquema, algumas vítimas apresentavam os diplomas falsos, sem ter conhecimento disso, para poderem receber cargos e promoções na carreira. Instituições de ensino aceitavam esses documentos e realizavam pagamento mediante a maior qualificação apresentada.
Depois de tomarem conhecimento do golpe, às instituições cessaram a promoção e, em casos mais graves, chegaram a demitir os professores por documentação falsa.
Fonte: G1PB
Créditos: Polêmica Paraíba