Bebê não resistiu aos ferimentos

Pai é preso por estuprar filha recém nascida de 14 dias no Pará

Pai é preso por estuprar bebê de apenas 14 dias de nascido; criança não resistiu aos ferimentos. Nas redes sociais, o homem se apresentava como um típico “cidadão de bem”. A Justiça converteu o flagrante por estupro de vulnerável em prisão preventiva

Um crime bárbaro chocou nesta semana a cidade de Santana do Araguaia, município localizado no extremo sul do Pará. Cleyton Ramos França foi preso acusado de estuprar a própria filha, uma bebê de apenas 14 dias de vida.

A pequena Maria Vitória Ribeiro França não resistiu aos ferimentos. Ela deu entrada no último domingo (12) no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá (PA).

Cleyton teve o flagrante por estupro de vulnerável homologado e convertido em prisão preventiva pela Justiça de Santana do Araguaia na última segunda-feira (13).

De acordo com as investigações, o crime ocorreu no sábado (11). Naquele dia, os pais da vítima chegaram com a bebê no hospital municipal de Santana em busca de atendimento. Pouco tempo depois, a criança morreu vítima de insuficiência respiratória.

No momento em que as enfermeiras foram limpar o corpo da criancinha, elas perceberam que havia sinais de violência sexual. Diante disso, o médico que estava de plantão acionou a polícia, que deteve o pai imediatamente.

O corpo da vítima foi então encaminhado para o IML de Marabá, devidamente acompanhado de duas conselheiras tutelares e agentes funerários credenciados. As informações são do Correio de Carajás e da mídia local.

O delegado Luiz Antônio Ferreira confirmou a prisão de Cleyton e disse que o homem nega a autoria do crime. Um laudo preliminar do hospital de Santana confirmou o abuso sexual. Um outro lado do IML deverá ser divulgado nos próximos dias.

A prisão em flagrante de Cleyton foi assinada pelo juiz Erichson Alves Pinto, da Comarca de Santana. Ele converteu o flagrante em prisão preventiva, “em face da necessidade de garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal”.

O magistrado explicou ainda que deixou de realizar a audiência de custódia de Cleyton França por ausência de segurança necessária, já que a população queria fazer “justiça com as próprias mãos”.

A polícia informou que a mãe da criança encontrava-se em casa no momento do crime, mas ainda estava se recuperando do parto e a criança, naquele instante, estava aos cuidados do pai.

Nas redes sociais, Cleyton se apresentava como um típico “cidadão de bem”. Em uma das fotos, chama atenção os dizeres: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Em outra imagem, referindo-se à filha que ainda não havia nascido, o homem escreve: “Que venha com saúde a minha princesinha Maria Vitória”.

 

Fonte: Pragmatismo político
Créditos: Pragmatismo político