ação em todo o Brasil

OPERAÇÃO CRONOS: Policia Civil prende 23 pessoas acusadas de feminicídio na Paraíba

Em alguns estados a operação também vai cumprir mandos de prisões de pessoas que “descumpriram medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha”

Mais de 2 mil policiais civis de todo o país cumpriram, na manhã desta sexta-feira (24), mandados de prisão de autores de homicídios e feminicídios (tentados e consumados). Na Paraíba, foram cumpridos 23 mandados de prisão expedidos pela Justiça da Paraíba já haviam sido cumpridos durante a operação Cronos.

Dos 23 presos que estavam sendo procurados pela Justiça da Paraíba, 22 foram encontrados nas cidades de João Pessoa (5), Alhandra (1), Belém (3), Campina Grande (4), Patos (4) e Itaporanga (2). Outros quatro homens com mandados de prisão expedidos pela Comarca de Piancó (PB).

Desde as primeiras horas da manhã, policiais civis de todo o país estão nas ruas cumprindo mandados de prisão decretados contra suspeitos por crimes de homicídios e feminicídios. A Polícia Civil de cada Estado brasileiro foi acionada pelo Ministério da Segurança para sair em campo nas primeiras horas desta sexta-feira, a fim de cumprir as ordens judiciais. Com isso, o governo federal pretende reduzir o índice de violência, principalmente contra as mulheres.

De acordo com Isaías Gualberto, delegado adjunto da Delegacia Geral de Polícia Civil da Paraíba, todos os presos respondem a processos por crimes de homicídios. Após serem identificados e rendidos pelos policiais, eles foram levados para as delegacias das cidades onde ocorreu a prisão. “Os custodiados ficarão nessas delegacias até serem apresentados ao juiz durante a audiência de custódia, que ocorrerá nas comarcas responsáveis pela região onde se deu a prisão”, afirmou o delegado.

Segundo o delegado Antônio de Arruda Brayner Neto, assessor técnico da Delegacia Geral da Polícia Civil da Paraíba, as equipes de policiais paraibanos ainda permanecem nas ruas e outras prisões deverão ocorrer até o final do dia desta sexta-feira (24).

Fonte: Paraíba Já
Créditos: Paraíba Já