quebrou silêncio

"Me bateram muito!": Celeste Maia diz que foi agredida por policial que efetuou sua prisão e nega atropelamento - VEJA VÍDEO

Ela diz, ainda, que pediu para fazer o teste do etilômetro na delegacia, mas o delegado, que ela identificou como sendo o que “prendeu os advogados da OAB” não permitiu alegando que “o efeito do álcool já teria passado”.

 

Após a informação da sentença em que é condenada a 1 ano e 4 meses de prisão por embriaguez ao volante e lesão corporal culposa, a ser cumprido no regime aberto, a socialite Celeste Maia publicou no seu Instagram a sua versão do caso.

Ela diz que ela não atropelou o casal de policiais – que efetuou a prisão dela na ocasião, mas sim colidiu com um gelo baiano porque o carro não freava. Ela sustenta, ainda, que não estava embriagada e que não negou fazer o bafômetro – e que os agentes de trânsito teriam constatado, pelo seu hálito, que ela não teria bebido.

A socialite conta também que foi agredida e teve uma arma apontada na cabeça pelo policial à paisana que realizou a prisão.

“Me bateram muito! E quando ia pro hospital desviaram o caminho e disseram q eu ia p um lugar especial!”.

Ela diz, ainda, que pediu para fazer o teste do etilômetro na delegacia, mas o delegado, que ela identificou como sendo o que “prendeu os advogados da OAB” não permitiu alegando que “o efeito do álcool já teria passado”.

 

RELEMBRE O CASO

Celeste Maia atropelou policiais que estavam passeando de bicicleta na orla de João Pessoa no dia  13 de setembro de 2020. Os policiais acionaram a corporação, que montou um cerco na região. Celeste Maia, que é filha do desembargador Paulo Maia e da também socialite Seldinha Maia, tentou fugir, dirigindo em alta velocidade, e acabou colidindo com outros veículos. Ela só parou ao chegar próximo ao estacionamento de um shopping na Orla de Manaíra.

“Foi de alta reprovabilidade a conduta da ré, invadiu uma ciclovia, atingiu a bicicleta da vítima e sequer se deu conta disso, circunstância que configura um plus e se apresenta capaz de negativar a presente moduladora”, destacou o magistrado na decisão.

Na ocasião, Celeste Maia foi presa e levada para a Central de Flagrantes, no bairro do Geisel, onde acabou autuada por cinco crimes: condução de veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de drogas; lesão corporal culposa na direção de veículo automotor; posse de droga; violação de suspensão ou de proibição de se obter permissão/habilitação para dirigir veículo; e direção perigosa.

A CONDENAÇÃO 

O juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, condenou a socialite Celeste Ribeiro Coutinho Maia a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto e seis meses de proibição de obter permissão ou habilitação para dirigir veículos. Ela foi condenada por embriaguez ao volante, lesão culposa e também recebeu pena de advertência por estar sob efeito de drogas.

A condenação é fruto de uma denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB), após a blogueira, em setembro do ano passado, atropelar um casal de policiais com um carro de luxo avaliado em R$ 300 mil. Além do atropelamento, uma porção de uma substância semelhante a cocaína teria sido encontrada com ela na ocasião, segundo matéria do Portal Correio.

Celeste poderá cumprir a pena no regime aberto.

Em contato com a reportagem do Polêmica Paraíba, a defesa da socialite informou que a pena foi convertida em em prestação de serviço a comunidade c/c cesta básica. Com direito de recorrer em liberdade da sentença publicada.

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba