Após mais de 20 horas de julgamento, o 3º Tribunal do Júri de Niterói condenou quatro réus por participarem do caso que envolveu a morte do pastor Anderson do Carmo, esposo da deputada federal cassada Flordelis. Um deles é o filho adotivo da ex-deputada, que embora condenado por associação criminosa, foi absolvido pela morte do pastor.
Os outros três réus, Adriano dos Santos Rodrigues (filho biológico de Flordelis), Marcos Siqueira Costa (ex-policial militar) e Andrea Santos Maia (mulher de Marcos Siqueira) foram condenados por uso de documento falso duas vezes e por associação criminosa armada.
O documento falso em questão foi uma carta forjada com a intenção de inocentar Flordelis. Segundo as investigações, Marcos teria auxiliado a esposa na mensagem falsa em que Lucas teria revelado que Mizael, outro filho adotivo de Flordelis, teria oferecido a ele um emprego e um carro para dar um “susto” no pastor.
Notícias Relacionadas
As penas foram de quatro anos, seis meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto para Adriano; quatro anos, três meses e dez dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto para Andrea; dois anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto para Carlos; e cinco anos e 20 dias de reclusão em regime inicialmente fechado para Marcos.
Outros cinco réus, incluindo Flordelis, devem ser julgados no próximo 9 de maio São eles: Flordelis, denunciada como mandante da execução; André Luiz de Oliveira, filho adotivo da ex-parlamentar e que responde por uso de documento falso e associação criminosa armada; Marzy Teixeira da Silva, filha adotiva de Flordelis, responde por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada; Rayane dos Santos Oliveira, neta biológica de Flordelis, que responde por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada; e Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica de Flordelis que responde por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
