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INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS: STJ pede investigação de vazamento de operação da PF contra Witzel

Segundo o ministro, caso seja confirmado o vazamento, seria necessário responsabilizar penalmente o autor da conduta ilícita, como forma de não prejudicar a integridade das instituições

O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pediu nesta quarta-feira (27) que o Ministério Público Federal investigue o vazamento da operação contra desvios na saúde pública do Rio de Janeiro, cujo um dos alvos é o governador fluminense, Wilson Witzel.

Segundo o ministro, caso seja confirmado o vazamento, seria necessário responsabilizar penalmente o autor da conduta ilícita, como forma de não prejudicar a integridade das instituições.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (27), que vão “ter mais” ações da Polícia Federal como a ocorrida no Rio de Janeiro nessa terça-feira (26).

Um apoiador que fazia parte da plateia em frente à residência oficial na manhã desta quarta-feira (27) agradeceu à PF “pela ação que tomou ontem no Rio de Janeiro contra aquele governador que não quer nada”.

Deputada bolsonarista falou de operação contra governadores

Um dia antes da operação no Rio, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP)  afirmou, durante em entrevista à Rádio Gaúcha que a Polícia Federal (PF) deflagaria nos próximos meses operações contra governadores.

“A gente já teve algumas operações da Polícia Federal que estavam ali, na agulha para sair, mas não saíam. A gente deve ter, nos próximos meses, o que vamos chamar de ‘Covidão’ ou de… Não sei qual vai ser o nome que eles vão dar, mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal”, disse a parlamentar na entrevista.

À CNN, ela negou que tivesse informações privilegiadas sobre a operação. “Foi uma coincidência? Não só isso. Se eu soubesse e tivesse informação privilegiada… eu não pareço ser uma pessoa burra, poderia até ser, mas não sou. Eu falaria isso publicamente se tivesse informação privilegiada?”, disse.

Fonte: G1
Créditos: G1