CRIME

Homem é acusado de manter família em cárcere privado por 7 meses

Suspeito de manter companheira e os três filhos em cárcere privado em Salvador tem pedido de prisão solicitado pela Polícia Civil.

Suspeito de manter companheira e os três filhos em cárcere privado em Salvador tem pedido de prisão solicitado pela Polícia Civil. O homem é conhecido como Fábio Renato Santos Lopes. As vítimas, que têm 7, 9, 15 e 43 anos, foram resgatadas pela polícia no dia 27 de outubro após passarem sete meses trancadas.

Fábio Renato Santos Lopes é procurado pela polícia.

De acordo com a Polícia Militar, o portão da casa onde a vítima estava com os três filhos foi encontrado trancado e precisou ser arrombado. Ainda segundo a polícia, além da violência psicológica, eles também sofriam violência física.

O caso, foi registrado na Deam, Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, e já foi encaminhado ao Ministério Público da Bahia. De acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia, o caso será mantido em segredo de justiça por se tratar de crime de violência doméstica.

Durante o depoimento, a mulher revelou medo em denunciar o caso e sofrer represálias do marido. A vítima e os filhos estão em uma casa de acolhimento.

Os filhos do casal são matriculados na escola e saíam de casa para estudar, antes da pandemia da Covid-19. Depois da pandemia, eles também passaram a viver em cárcere, e não saíam nem para tomar sol. Já a mulher, antes mesmo da pandemia era impedida de deixar o imóvel.

Denúncia

A Polícia Militar da Bahia relatou  que os policiais foram acionados por volta das 18h, após receber uma denúncia de populares informando que a família estava em uma casa.

Após o resgate, os policiais militares realizaram buscas para localizar o suspeito, porém não obtiveram êxito. A mulher registrou queixa na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) e foi levada junto com os filhos para um local de acolhimento. Segundo a polícia, a vítima estava com medo de denunciar o caso e sofrer represálias do marido. As buscas seguem sendo realizadas pela Polícia Civil do estado.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Farol da Bahia