O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou, nesta sexta-feira (23), a desclassificação de novas três marcas de café por impurezas e fraudes que trazem risco à saúde dos consumidores.
Os produtos impróprios para consumo – os chamados “café fake” – são de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Veja quais marcas estavam vendendo café impróprio para consumo
MARCA | LOTE | EMPRESA RESPONSÁVEL (Embalador) | UF (Embalador) | POSSUI REGISTRO CGC/MAPA? | IRREGULARIDADE ENCONTRADA |
MELISSA | 0125A | Com. E Ind. de Torrefação de Café Duas Marias Ltda – EPP – CNPJ 82.376.138/0001-54 | PR | Sim | Somatório de impurezas e matérias estranhas acima do permitido e presença de micotoxinas |
PINGO PRETO | 12025 | Jurere Café Comércio de Alimentos Ltda – CNPJ 28.276.602/0001-95 | SC | Sim | Somatório de impurezas e matérias estranhas acima do permitido |
OFICIAL | 263 | Master Blends Indústria de Alimentos Ltda. – CNPJ 71.993.380/0001-50 | SP | Sim | Presença de micotoxinas |
A inspeção, segundo a pasta, detectou irregularidades graves. As amostras continham matérias estranhas e impurezas acima dos limites permitidos pela legislação vigente. Havia também níveis de micotoxinas superiores ao tolerado, substâncias tóxicas produzidas por fungos que representam risco à saúde.
“As irregularidades violam os critérios de identidade e qualidade definidos pela Portaria nº 570/2022, que regulamenta o padrão oficial do café torrado no Brasil”, informa o Ministério. Como consequência, os produtos foram desclassificados, e as empresas notificadas a promover o recolhimento imediato dos lotes irregulares.
O Ministério orienta que consumidores que tenham adquirido os produtos listados deixem de consumi-los imediatamente. É possível solicitar a substituição com base nas disposições do Código de Defesa do Consumidor.
Além disso, caso os produtos ainda estejam sendo comercializados, o Mapa solicita que a ocorrência seja comunicada por meio do canal oficial Fala.BR, com o nome e endereço do estabelecimento onde foi realizada a compra.
Fonte: Globo Rural
Créditos: Polêmica Paraíba