O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, votou, nesta sexta-feira(22), pela libertação do Robinho. O ex-atleta cumpre pena no Brasil desde março deste ano, após decisão do STJ que homologou a condenação de nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália.
Por outro lado, a defesa questiona a legalidade da decisão, apontando que a Lei de Imigração de 2017, não deveria contar com a aplicação a um crime ocorrido em 2013. Mendes concordou com o argumento, ressaltando que não cabe retroatividade.
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A condenação do ex-jogador pela Justiça Italiana ocorreu em 2017 pelo crime na boate de Milão, quando ainda estava no Milan. A vítima é uma mulher albanesa. Anteriormente, os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux já haviam votado pela manutenção da prisão.
Em suma, o julgamento ainda segue no STF. Ainda faltam votar Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Nunes Marques, André Mendonça, Cristiano Zanin e Flávio Dino.
