João Pessoa - Após o furto de dois animais do Zoológico da Bica, ocorrido no último domingo (29), em João Pessoa, o secretário de Meio Ambiente da Capital, Welison Silveira, afirmou nesta terça-feira (1º) que a investigação já aponta alguns suspeitos.
As espécies levadas foram uma arara-vermelha e um papagaio-verdadeiro. Silveira destacou ainda que medidas estão sendo adotadas para reforçar a segurança no parque.
“Primeiro, encarar a situação como de segurança pública. Adotar medidas de segurança, ampliando seguranças privadas, aumentando segurança presencial da Guarda Municipal, fazendo monitoramento eletrônico, trazer soluções de tecnologia, para aumentar e tentar identificar essas pessoas, o suspeito que possa ter chegado a essa ocorrência, já temos uma linha de investigação que leva a algumas pessoas, algumas indicações”, explicou o secretário.
De acordo com Welison Silveira, mudanças já foram feitas na equipe responsável pela administração do parque. Ele também fez um alerta sobre o crime de tráfico de animais, com ênfase nos silvestres, reforçando a gravidade da prática.
“Fizemos mudanças, inclusive dentro da equipe, para que aja um aprimoramento da gestão e administração do parque, hoje nós temos uma gestão humanizada, que tem a consciência de que a Bica é um parque que pertence a cidade e ao povo de João Pessoa e precisamos contar com a colaboração do cidadão, primeiro em denunciar e ajudar na linha de investigação, segundo a sociedade em não comprar animais silvestres, em feiras públicas, internet, pois vai estar colaborando com o tráfico de animais que também é crime. Comprar, estocar, comercializar animais silvestres é crime ambiental, passível de detenção de seis meses a um ano, podendo ser agravado como é o caso da espécie rara da arara vermelha”, alertou Welison Silveira.
O secretário acrescentou que já foi apresentado um plano de segurança para a Bica, que inclui tecnologia de reconhecimento facial, nos moldes do sistema utilizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
“Já apresentamos um plano de segurança, com modernização, identificação facial. O parque Ibirapuera, em São Paulo, utiliza esse tipo de monitoramento eletrônico, todas as pessoas passam por identificação. Pessoas suspeitas passam a ser monitoradas e até pessoas em situação de fuga, foragidas da Justiça”, concluiu o secretário.