Justiça

Justiça condena envolvidos na Braiscompany por lavagem de dinheiro; penas somam mais de 170 anos

Foto: Imagem Ilustrativa
Foto: Imagem Ilustrativa

A Justiça Federal em Campina Grande condenou três pessoas por participação em um esquema de lavagem de dinheiro ligado à Braiscompany, empresa investigada por movimentações ilegais com uso de criptoativos. As penas, somadas, chegam a 171 anos de prisão.

O principal condenado foi Joel Ferreira de Souza, considerado o cérebro da operação, com pena de 128 anos de reclusão. Seu filho, Victor Veronez, foi condenado a 15 anos, e a broker Gesana Rayane Silva, já sentenciada anteriormente, recebeu mais 27 anos, acumulando 42 anos de prisão.

A Justiça considerou que o grupo operava de forma estruturada, com empresas de fachada, marketing digital e interpostas pessoas (laranjas) para ocultar recursos ilícitos obtidos por meio de crimes financeiros.

Dois acusados — Mizael Moreira e Clélio Cabral do Ó — foram absolvidos por falta de provas quanto ao conhecimento da natureza criminosa das ações.

A decisão, assinada pelo juiz Vinícius Costa Vidor, também determinou o perdimento de R$ 36,5 milhões em favor da União e fixou esse valor como mínimo para reparação de danos às vítimas. Os bens bloqueados incluem contas bancárias, criptoativos e patrimônios de seis empresas envolvidas.

A sentença ainda cabe recurso, e as medidas cautelares contra os réus foram mantidas.