Paraíba - O Conselho Federal de Engenharia, Agronomia e Geociências comemorou os avanços contidos na publicação, nesta terça-feira, 20, do decreto 12.456/2025 e da portaria MEC 378/2025. Agora, além da modalidade presencial, foi criada a semipresencial e estabelecido que o ensino à distância deverá ter no mínimo 10% de atividades presenciais – para cursos não ligados ao Sistema Confea/Crea. A formação integral na modalidade Educação a Distância (EaD) não será mais permitida.
Incluída entre as áreas com formação sob o novo formato semipresencial, além do presencial, a formação das profissões do Sistema foi descrita pela portaria nos grupos Engenharia, Produção e Construção e ainda Agricultura, Silvicultura, Pesca e Veterinária, conforme o manual de cursos do MEC. A formação à distância em Engenharia, Agronomia e Geociências será permitida com, no mínimo, 40% de suas atividades presenciais e ainda mais 20% de atividades presenciais ou síncronas mediadas, sendo vedada, portanto, a oferta de cursos exclusivamente a distância.
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Para Giucelia, a formação da engenharia brasileira foi fortalecida: “Precisamos avançar cada vez mais”, disse ela.
O apelo para a retomada do diálogo institucional junto ao MEC foi intensificado no início do mandato do atual presidente do Conselho Federal , Vinicius Marchese. Visando à qualidade da formação de Engenharia, Agronomia e Geociências no país, foi editada a Decisão Plenária 0588/2023, do CONFEA cobrando uma infraestrutura para atividades práticas, além do fim da modalidade 100% à distância. “Precisamos cada vez mais reforçar o diálogo com o MEC , mostrando a necessidade e importância de que os cursos de engenharia, agronomia e geociências sejam totalmente presenciais, buscando cada vez mais uma educação de qualidade”, ressalta a engenheira e conselheira federal Giucelia Figueiredo.
