acusado de matar enteado

Dr. Jairinho tem registro de medicina suspenso pelo Cremerj

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) suspendeu o registro profissional do vereador Dr. Jairinho (sem partido) nesta quinta-feira.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) suspendeu o registro profissional do vereador Dr. Jairinho (sem partido) nesta quinta-feira. Segundo a entidade, essa medida se trata de uma interdição cautelar por possível infração ao Código de Ética Médica. O parlamentar é formado em medicina, mas nunca chegou a atuar na profissão.
O Cremerj disse que, a medida visa proteger a população e “assegurar a boa prática médica no Rio de Janeiro”. O Conselho também lembrou que o processo de Jairo está em andamento e corre em sigilo, seguindo as normas do Código de Processo Ético-Profissional. “As punições previstas em lei vão desde advertência a cassação definitiva do registro”, informou.

Jairinho está preso desde o dia 8 de abril, acusado de homicídio qualificado contra o enteado Henry Borel. Na última terça-feira, o executivo da saúde,  Pablo Menezes, confirmou e contou detalhes sobre as ligações e mensagens que recebeu do vereador no dia 8 de março, dia da morte da criança. As tentativa de contato do político com o conselheiro da rede de hospitais D’Or foram motivadas pela intenção do parlamentar de impedir que o corpo da criança fosse encaminhado para necropsia no Instituto Médico Legal (IML). A mãe do menino, Monique Medeiros, também está presa.
De acordo com o laudo, que foi feito apesar das tentativas do vereador de impedir, o menino morreu por laceração hepática, provocada por ação contundente. Na análise também foram apontadas equimoses, hematomas, edemas e contusões impossíveis de serem causadas por um acidente doméstico.

No último dia 1º, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu o bloqueio de bens do vereador e da professora Monique Medeiros. Em nota, o MPRJ explicou que a decisão tem o objetivo de garantir uma futura indenização criminal do caso da morte de Henry Borel, quatro anos.

Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: ODIA